Ao perceber que tinha de viajar para atingir o último nível do jogo Pokémon Go, um barista neozelandês despediu-se. Tom Currie, fã das criaturas com superpoderes, trabalhava num bar de praia na costa de Auckland, na Nova Zelândia, quando o jogo da Nitendo foi lançado para os telemóveis e não hesitou na hora de deixar tudo para trás para ir em busca dos pokémons.
Em entrevista à BBC, Currie revelou que conta com o apoio de amigos e família, embora a reação dos seus pais tenha sido de “perplexidade”.
Quando me despedi, não disse ao meu chefe que ia andar pelo mundo à caça de pokémons. Mas depois de a minha história ser noticiada eu preferi ligar-lhe, no caso de os media o contactarem”, contou.
O ex-barista diz ter tido uma resposta positiva por parte do antigo chefe, que o felicitou e desejou boa sorte para a “viagem pokémon”.
Desde que iniciou a sua busca pelos monstros, Tom garante ter caçado 91 dos 151 pokémons disponíveis no jogo e que o facto de ter de viajar em vez de ir para o trabalho é a melhor parte desta odisseia.
Tive de caminhar e explorar cidades onde nunca estive. Quando tu e os teus amigos têm de participar fisicamente na caça de pokemóns raros, numa determinada área, e todos conseguem caçá-los, esse é definitivamente o ponto alto”.
Tom confessou, ainda, que começa a ser reconhecido na Nova Zelândia depois de a sua história ter sido noticiada pela comunicação social, acrescentado que tem recebido várias mensagens de pessoas de todo o mundo, que lhe desejam sorte para que consiga atingir o objetivo final do jogo.