Polícia troca sexo por prisão - TVI

Polícia troca sexo por prisão

Internacional

Agente ameaçou pelo menos duas mulheres e enfrenta agora um processo judicial

Relacionados
Jeffrey Holmes, de 47 anos, é um agente de autoridade de Kansas City, nos Estados Unidos da América, que foi acusado pelo Ministério Público (MP), na última terça-feira, de corrupção por ter feito sexo com duas mulheres em troca de não as prender, informou a agência AP.

Uma das mulheres que o acusa confirmou à justiça que conhecera um homem, no dia 24 de março, que mais tarde foi identificado como sendo um polícia, quando estava a trabalhar como prostituta num motel daquela localidade.

De acordo com a acusação judicial, Jeffrey disse à prostituta que esta estava presa por prostituição, no entanto, a mulher recusou-se dizendo que não era uma atitude correta, uma vez que desconfiou que algo de errado se passava. O polícia apesar de fardado e armado não tinha com ele o rádio policial . A mulher acabou por ligar para a recepção e chamou um funcionário ao quarto, mas de pouco adiantou. Quando o homem saiu, Holmes começou a «agarrá-la e a abraçá-la» e os dois acabaram por ter relações sexuais.

A mulher afirmou que só fez sexo com Jeffrey Holmes porque «queria que ele fosse embora». Segundo a acusação, ela relatou o incidente como uma violação. Cerca de três semanas depois, o homem foi acusado como sendo o agressor. Depois de ouvido em tribunal foi libertado, mas foi-lhe aplicada uma caução de 60 mil euros.

A segunda prostituta disse às autoridades que esteve com o mesmo polícia, mas num motel diferente, em abril. Segundo conta a vítima, quando este se aproximou e perguntou se era uma prostituta, a mulher disse que não, mas o homem acabou por levá-la para dentro do quarto para terem relações sexuais.

Quando ela perguntou o motivo, ele respondeu: «Não quer ir para a cadeia, pois não?».

A mulher disse à polícia que tinha droga na sala e vários mandatos de captura pendentes, e que temia que o homem fosse prendê-la, se ela não fizesse sexo com ele.

Mais tarde, ela fotografou o preservativo usado e enviou-o para uma amiga com a legenda: «DNA Cop [polícia]». O polícia acabou por encontrar o SMS e obrigou-a a apagar a mensagem do telemóvel. No entanto, uma prova ficou para trás. A fotografia ficou no arquivo do telefone e permitiu que a investigação continuasse.

Jeffrey Holmes vai a tribunal, para uma audiência que está marcada para o dia 19 de julho.
Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE