«Disseram que me iam matar e sabiam onde era a escola dos meus filhos» - TVI

«Disseram que me iam matar e sabiam onde era a escola dos meus filhos»

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Relato do argentino do Sporting sobre o ataque a Alcochete

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Marcus Acuña fez nesta terça-feira o relato daquilo que viveu durante o ataque à Academia de Alcochete, lembrando o medo que sentiu quando foi agredido pelos invasores.

«O William [Carvalho] tentou fechar a porta [do balneário], mas eles entraram. Perguntaram por mim e pelo Battaglia, dirigiram-se a nós e começaram a atacar-nos. Dirigiram-se a mim quatro a cinco pessoas. Primeiro, deram-me uma bofetada e depois murros e pontapés, enquanto diziam ‘não mereces essa camisola’», começou por dizer.

«Tentaram tirar-me o equipamento, não conseguiram, e ameaçaram-me. Disseram que me iam matar, que sabiam onde é que eu vivia e onde é que os meus filhos iam à escola», relatou Acuña, garantindo ter ligado para a esposa para que ela fechasse a porta de casa e ligasse o alarme.

O futebolista assumiu sentir «medo, mais pela mulher e pelos filhos», revelando que, durante algum tempo, andava sempre a «olhar para trás, para ver se estava a ser seguido.»

«Em cada jogo que jogamos e não vencemos, penso que isto pode acontecer de novo», declarou o internacional argentino.

O jogador que ainda pertence aos leões revelou ainda ter assistido a agressões a William Carvalho.

«Só vi o William sofrer agressões. Mais do que um indivíduo a dar socos e bofetadas na cabeça», afirmou Acuña, relatando que alguns dos invasores «estavam a cobrir a porta para que ninguém saísse» do balneário.

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