Foi um verdadeiro caos a Assembleia Geral do Bayern Munique, que terminou com gritos, apupos e os sócios a discursarem sem palco ou microfone, já depois da reunião ter sido dado como terminada. Na base de toda esta confusão esteve uma proposta não levada a votação.
Como já tinha sido anunciado, o sócio Michael Ott queria apresentar uma proposta para que o Bayern cortasse todas as ligações comerciais ao Qatar, o que implicava, entre outros contratos, deixar de ser patrocinado pela Qatar Airways. Na base desta proposta está a violação de direitos humanos que são feitos no Qatar, o que os associados do Bayern Munique não aceitam.
No entanto, a direção do clube não permitiu que esta proposta fosse levada a votação entre os associados, alegando que os estatutos não dão esse poder aos sócios.
Ora esta decisão gerou de imediato muita contestação. Houve apupos e gritos contra a direção. Mas o melhor que os associados conseguiram foi aprovar uma proposta que obriga o clube a comprometer-se com o respeito pelos direitos humanos e contra a discriminação.
A partir daqui vários associados inscreveram-se para falar e manifestar o seu descontentamento, mas o presidente Herbert Hainer deu por encerrada a Assembleia Geral. O que gerou a revolta entre o público. Houver gritos de «O Bayern somos nós, não vocês» e «Fora Hainer».