TGV exclui mercadorias - TVI

TGV exclui mercadorias

Reportagem da TVI: primeiro presidente da Rede de Alta Velocidade denuncia «erro histórico» no projecto do TGV posto a concurso

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O perito que o Governo de António Guterres escolheu para primeiro presidente da Rede de Alta Velocidade denuncia: o projecto posto a concurso é um erro histórico, que vai sair caro à economia portuguesa.

Reportagem TVI: TGV é «erro histórico»

«Não consigo encontrar justificação nenhuma que não seja uma insegurança muito grande em termos de planificação e em termos de projecto. Em termos de rede ferroviária nós não podemos ser tacanhos a projectar», sublinha Manuel Moura à TVI. Nomeado em 2001 por Jorge Coelho para apresentar o TGV na Assembleia da República, o primeiro presidente da Rede de Alta Velocidade chama tacanho ao plano deste Governo.

A questão central é que o projecto do TGV, orçado em mais de 10 mil milhões de euros, não resolve o histórico isolamento da via-férrea portuguesa, que parou no tempo, diz Manuel Moura, que atenta no problema da bitola: no século XIX, Espanha e Portugal construíram um caminho-de-ferro com uma distância entre carris - ou bitola - diferente do resto da Europa.

Projecto de TGV exclui mercadorias

A bitola Ibérica é 23 centímetros mais larga do que a bitola usada na generalidade dos países da união europeia. Este é hoje um grave problema económico. Não só para os passageiros, mas sobretudo para as empresas.

A diferença de bitola é um entrave para as empresas e aumenta o custo de vida de cada português.

Por causa da incompatibilidade da via-férrea, na fronteira entre Espanha e França, ou as mercadorias mudam de comboio ou os comboios são sujeitos a uma demorada operação de mudança de rodados, que encarece exponencialmente os custos...

Veja tudo na reportagem TVI sobre o «erro histórico» do TGV
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