Cascata do Pego do Inferno é «perigosa» - TVI

Cascata do Pego do Inferno é «perigosa»

Cascata (arquivo)

A organização ambientalista Almargem defende criação de um plano de recuperação da zona

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A organização ambientalista Almargem aproveitou o Dia Mundial das Zonas Húmidas, que se comemora terça-feira, para defender a criação de um plano de recuperação dos habitats naturais de Pego do Inferno, em Tavira. O local é visitado anualmente por milhares de pessoas, atraídas pela cascata e lagoa lá existentes, contudo o mau funcionamento do local pede intervenção urgente, adianta a Lusa.

Apesar de terem sido feitas obras em Pego do Inferno há dez anos, tendo em vista facilitar o acesso, a Almargem afirma que o local não é seguro e defende a implementação de um plano geral que proteja a zona.

João Santos, da organização ambientalista, refere que a utilização do espaço natural é «perigosa», devido a problemas de manutenção dos equipamentos e falta de infra-estruturas para receber centenas de pessoas. «Cada vez há mais visitantes, que lá vão sobretudo no Verão, mas não há condições para estarem 600 pessoas num local que só dá para cerca de cem», frisa o ambientalista, apontando ainda a acumulação de lixo e a degradação de habitats como outros problemas.

Um dos maiores problemas de Pego do Inferno, segundo João Santos, consiste no facto de a área se encontrar entre duas propriedades privadas de acesso restrito. A Almargem afirma que Pego do Inferno deveria ser considerada uma reserva de âmbito local.

Para assinalar o Dia Mundial das Zonas Húmidas, o Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB) vai organizar em todo o País iniciativas e palestras durante a primeira semana de Fevereiro.

Portugal tem 12 sítios incluídos na Lista de Zonas Húmidas de Importância Internacional (Sítios Ramsar), onde figuram a Ria Formosa, Ria de Alvor e Sapal de Castro Marim, todos no Algarve.
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