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Morreu Mauricio Hanuch, antigo jogador do Sporting

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Argentino representou ainda o Santa Clara

Morreu esta terça-feira, aos 43 anos, Mauricio Hanuch, antigo jogador do Sporting e do Santa Clara, vítima de doença prolongada.

Em comunicado, os leões manifestaram «o mais profundo pesar» pela morte do argentino, campeão pelo clube de Alvalade na época de 1999/2000.

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O ex-jogador argentino faleceu devido a um problema oncológico no estômago. Tinha sido internado em estado crítico no final de abril, mas nos primeiros dias de maio, segundo a irmã, evoluiu para uma sala comum e estava a recuperar bem, até esta terça-feira.

Antes, muito antes, os problemas de saúde já o incomodavam: com 34 anos, perdeu os dois rins, esteve perto de morrer, mas ajudada pela irmã, conseguiu dar a volta por cima e viver ainda mais nove anos.

«Estive quatro meses a fazer diálise e, a 29 de Novembro de 2010 (celebrou o 34º aniversário semanas antes), recebi o transplante. Foi uma sensação maravilhosa, desapareceram as dores e um mês depois só queria ir para o ginásio. Mas ainda tenho muito cuidado», desabafava Hanuch ao Maisfutebol em 2011.

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Formado no Platense, Hanuch brilhou ao serviço do Independiente, em 98/99, despertou cobiça europeia e originou disputa entre os rivais de Lisboa, Benfica e Sporting. Ficaram a ganhar os leões.

«Cheguei a ter tudo acertado com o Benfica, mas o clube tinha problemas financeiros, na altura. Houve confusão com as comissões e o Sporting, até para dizer que me roubou ao Benfica, avançou de imediato. E lá fui eu», recordou o antigo médio, na entrevista ao nosso jornal.

Hanuch chegou, viu e venceu de leão ao peito, mas não convenceu. Regressou pouco depois à Argentina, por empréstimo do Sporting, para representar os Estudiantes. Em 2001/2002 ainda voltou a aterrar no futebol português, para jogar no Santa Clara, um ano antes de se desvincular em definitivo do emblema leonino, depois de novo empréstimo, desta feita ao Badajoz, de Espanha.

Daí seguiu novamente para a Argentina, de onde apenas saiu dois anos até ao final de carreira: em 2005/06 passou pelo Rio Branco-SP, do Brasil, e em 2007/08 esteve na Albânia, ao serviço do Dínamo Tirana. Deixou de jogar em 2010/11, na casa que o viu nascer para o futebol, o Platense.

Aos 43 anos, faleceu esta terça-feira, depois de uma longa batalha contra a própria saúde. No currículo fica o título ganho de leão ao peito em 1999/2000, o único da carreira.

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