Pacheco Pereira garante que o surto de indignação gerado pela atitude de Moussa Marega não vai mudar nada no país e será esquecido assim que o tema desapareça da agência mediática.
Estes tipos de surtos de indignação nunca deram em nada”, garante Pacheco Pereira.
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O comentador da TVI realça ainda que este “não é um problema só de racismo, em primeiro lugar é um problema do futebol”.
Não me venham dizer que não há uma cultura de violência no futebol”, realça o comentador.
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Jorge Coelho garante que o racismo não é uma questão de opinião. O comentador lembra que o racismo é um crime que tem de ser punido. Ainda assim, Jorge Coelho não considera que Portugal seja um país racista nem que exista um elevado número de radicalistas capazes de cometer atos violentos motivado por ódio racial.
O racismo é um crime e tem de ser tratado como tal”, lembra Jorge Coelho.
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Lobo Xavier lembra que após o incidente, que envolveu Marega, no Estádio D. Afonso Henriques criaram-se duas fações: a que acusa a vítima de ter provocado que, entretanto, se veio a desvanecer, e quem classificou os adeptos como racistas. Mas o comentador da TVI realça que nenhum dos lados está, inteiramente, do lado da razão, dado que este tipo de insultos e ofensas são prática comum nos estádios de futebol nacionais.
Assisti dezenas de vezes ao mesmo tipo de gritos [em estádios de futebol] dirigidos a outras pessoas”, confidencia Lobo Xavier.
Lobo Xavier garante que o ponto de partida deveria ser todos os adeptos do desporto rei admitirem que já estiveram, ou fizeram parte, de um ambiente semelhante ao que se viveu no jogo entre FC Porto e Vitória de Guimarães.
Eu também sou responsável por não me ter indignado suficientemente e ter entrado na normalidade”, desabafa o comentador.
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