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Costa confirma: "Devemos retomar o ensino online"

O primeiro-ministro e secretário-geral do PS esteve no programa Circulatura do Quadrado, onde falou da evolução da pandemia e das implicações que isso pode ter na reabertura das escolas

O primeiro-ministro António Costa, admitiu, esta quarta-feira, que o país vai regressar ao ensino à distância. No programa Circulatura do Quadrado, questionado sobre o assunto, António Costa foi claro ao dizer que não se deve reabrir as escolas nas próximas semanas e também não deverá continuar a interrupção letiva. 

Eu não acredito que daqui a 15 dias possamos regressar presencial. Quem tem fé, poderá ter essa esperança. Eu, como sou desprovido desse dom, resta-me aquilo que é a minha experiência e aquilo que vai dizendo a ciência. E  desses dados, eu diria que não estaremos perto de regressar ao ensino presencial daqui a 15 dias e não devemos prosseguir a interrupção. E nesse sentido devemos regressar ao ensino online."

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António Costa explicou as razões que levaram o Governo a encerrar as escolas: "A certa altura, começou a haver indícios da circulação da tal variante inglesa e até se admitiu que a tal variante inglesa pudesse ter uma incidência particular relativamente aos jovens. (…) Até ao encerramento das escolas, as pessoas não perceberam que estávamos em confinamento."

O primeiro-ministro admitiu que o fecho das escolas permitiu também uma diminuição de circulação de pessoas, "desde logo, pela obrigatoriedade de pelo menos um adulto ter de ficar em casa" a tomar conta de filhos com até aos 12 anos. 

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Na Circulatura do Quadrado, o primeiro-ministro disse ainda que as atividades de apoio escolar durante a interrupção letiva nunca estiveram proibidas: 

O ministro da Educaçao não disse que era proibido o ensino online. O ministro da Educação disse uma outra coisa diferente: nós fizemos uma interrupção letiva, para compensar nas interrupções seguintes. Agora se, durante esta interrupção letiva, quiserem ter qualquer tipo de trabalho com os alunos, podem-no ter. "

António Costa considerou que "uma interrupção letiva de 15 dias pode ser compensada no calendário escolar". "Agora, se vigorar mais tempo, vamos ter de regressar ao ensino online", concluiu. 

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