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Covid-19: novo estado de emergência vai prever o encerramento de fronteiras

A deputada Mariana Silva não revelou o sentido de voto do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV)

A deputada do Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) Mariana Silva disse hoje que não antecipa novidades para o próximo estado de emergência, sem precisar se manteria o voto contra, e manifestou-se preocupada sobretudo com os centros de Saúde.

Em declarações aos jornalistas, nos Passos Perdidos do parlamento, depois de uma audiência, por videoconferência, com o Presidente da República sobre a renovação do estado de emergência, Mariana Silva disse que a reunião “pouco ou nada trouxe de novidades”.

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O diploma será muito semelhante ao último que foi votado. Terá ligeiras alterações, sobretudo por causa do encerramento de escolas, a venda de livros e a possibilidade de se fechar fronteiras caso isso seja necessário”, relatou, sem revelar a intenção de voto do partido, que tem votado contra as sucessivas renovações do estado de emergência.  

A deputada d’Os Verdes apontou, por outro lado, outras prioridades, designadamente a situação dos centros de saúde, que teme poderem vir a ser sobrecarregados com o alargamento da vacinação contra a covid-19 na próxima semana.

Tememos que não tenham condições para receber um número tão alargado de pessoas”, sublinhou, referindo-se a condições quer administrativas, quer infraestruturais.

Por outro lado, acrescentou, os cuidados de saúde primários também têm sido importantes para cuidar dos utentes com outras doenças, além da covid-19.

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Esperemos que não venham a ser sobrecarregados e que os outros doentes fiquem de parte novamente”, disse.

O atual período de estado de emergência para permitir medidas de contenção da covid-19 termina às 23:59 do próximo sábado, 30 de janeiro, e foi aprovado no parlamento com votos favoráveis de PS, PSD, CDS-PP e PAN, uma maioria alargada face às votações anteriores.

O BE voltou a abster-se e PCP, PEV, Chega e Iniciativa Liberal mantiveram o voto contra este quadro legal, que permite a suspensão do exercício de alguns direitos, liberdades e garantias e só pode vigorar por quinze dias, sem prejuízo de eventuais renovações.

Portugal registou, esta terça-feira, 291 mortes relacionadas com a covid-19, o maior número de óbitos em 24 horas desde o início da pandemia, e 10.765 casos de infeção com o novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

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