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Detidos três suspeitos do homicídio do empresário português em Moçambique

Rapto de José Paulo Antunes Caetano, que vivia há oito anos no país, onde se dedicava ao aluguer de máquinas para construção, terá acontecido perto das instalações da sua empresa

A polícia moçambicana anunciou, esta quarta-feira, que deteve três suspeitos do rapto e homicídio de um empresário português cujo corpo foi encontrado no domingo, a cerca de 70 quilómetros de Maputo.

As detenções foram feitas pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic), polícia criminal moçambicana, durante a noite de terça-feira, detalhou hoje aquela força de segurança.

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Os três detidos estão indiciados por outros roubos de viaturas e raptos na província de Maputo.

Segundo a polícia, os raptores pediram um resgate no valor equivalente a 13 mil euros e uma viatura BMW, que a família do empresário entregou.

Além das detenções, o Sernic anunciou que apreendeu um automóvel e uma viatura de transporte coletivo adquirida com o dinheiro do resgate.

Paulo Caetano Mendes, 51 anos, vivia há oito em Moçambique onde se dedicava ao aluguer de máquinas para construção. O rapto terá acontecido na zona de Mussumbuluco, na Matola, subúrbios da capital, Maputo, perto das instalações da sua empresa.

Paulo Caetano Mendes

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A polícia só foi alertada no sábado por uma secretária da empresa da vítima e o corpo viria a ser encontrado pelas 14:00 de domingo numa pedreira abandonada na zona de Moamba, nas imediações da estrada que liga a capital moçambicana à África do Sul.

Ainda de acordo com a polícia, a vítima apresentava sinais de ter sido atingida com uma faca no pescoço e no braço.

De acordo com o porta-voz do Sernic, Leonardo Sibinde, um dos elementos do grupo confessou que o mandante dos raptos é um cidadão português, mas não avançou a sua identidade.

O mandante destes raptos, que já foi devidamente identificado, é arguido num outro processo-crime e indiciado no desaparecimento de um outro cidadão português, tendo saído da cadeia mediante pagamento de caução", avançou Leonardo Sibinde.

Segundo o Sernic, as autoridades moçambicanas já estavam à procuro deste grupo, que se dedicava ao roubo de viaturas e raptos na província e cidade de Maputo.

A polícia moçambicana considera ter "esclarecido não só o caso do cidadão português José Caetano, como de outros três raptos ocorridos entre 2016 e 2017, também em Maputo, um dos quais envolvendo uma outra vítima portuguesa, o empresário Aires Simões Alves”.

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