Lage explica o que falhou ao Benfica na Taça e na Liga Europa - TVI

Lage explica o que falhou ao Benfica na Taça e na Liga Europa

Bruno Lage

Encarnados foram eliminados de ambas as competições depois de terem conquistado vantagens nos jogos da primeira-mão

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Com a pressão sempre no máximo, o Benfica geriu de forma exemplar a desvantagem pontual que tinha para o FC Porto numa primeira fase, e depois a vantagem que conquistou a partir da vitória no Dragão.

Nesse sentido, o lado menos positivo do percurso do Benfica de Bruno Lage está nas eliminações nas meias-finais da Taça de Portugal, em Alvalade, fruto do golo marcado pelo Sporting na Luz; e também nos quartos de final da Liga Europa, em Frnakfurt.

Ora, em ambas as situações, o Benfica venceu na primeira mão, não tendo gerido da melhor forma os jogos da segunda mão, situações que foram, agora, analisadas por Bruno Lage.

«Nós nunca partimos para uma segunda mão a pensar no resultado da primeira. Em Alvalade e em Frankfurt isso não entrou nas nossas ideias. O objetivo foi chegar e tentar impor o nosso jogo só que as coisas não aconteceram. O receio que eu tive nesses jogos foi o mesmo que tive agora com o Santa Clara: sentirmos que o empate podia chegar, e não chegou», começou por dizer, apontando os riscos que isso acarretava.

«Se recuarem o filme, nós começamos a jogar quando já não tínhamos as coisas seguras. E isso é a autocrítica que temos de fazer e que eu já fiz com os jogadores. Aquilo que fizemos nessas duas competições, podia ter sido melhor. E não foi, por culpa própria. Internamente assumimos isso», garantiu o técnico.

No encontro promovido com os jornalistas nesta quinta-feira, Lage revelou ainda uma reflexão que fez com os jogadores, ainda que tenha preferido, na altura, mantê-la dentro do balneário.

«Nós tínhamos o campeonato para ganhar, mas é algo que temos de corrigir. Não podemos achar que uma eliminatória está segura com um resultado de 2-1 ou 4-2, porque o futebol é isto. No futebol, com um golo as coisas mudam e perdemos o controlo das coisas. Nunca foi nossa intenção de o fazer, mas aconteceu», assume.

Esse é, aliás, um ponto que Lage identifica como necessário para o crescimento da equipa para um nível de «elite europeu».

«Temos de dar esse passo na mentalidade de equipa de elite, das grandes equipas da Europa. Precisamos de encarar os jogos, independentemente dos resultados, sempre com o objetivo de impor o nosso jogo para ganhar, independentemente dos resultados», sublinha.

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