Rui Silva e a tatuagem de Quintana: «Vamos levá-lo sempre connosco» - TVI

Rui Silva e a tatuagem de Quintana: «Vamos levá-lo sempre connosco»

Autor do golo que colocou o andebol português nos Jogos Olímpicos lembra o antigo colega. «Ele viu de certeza, celebrou de certeza e dançou de certeza, que era uma das coisas que ele mais fazia». Medalhas? «Se quiserem apontar, que assim seja», acrescentou António Areia

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Herói de Portugal, Rui Silva tem o rosto de Alfredo Quintana tatuado no braço direito, o mesmo que usou para marcar o golo que colocou a seleção nacional de andebol nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Em declarações aos jornalistas à chegada ao Aeroporto Humberto Delgado um dia depois da épica vitória sobre França, o adebolista do FC Porto lembrou o antigo colega de clube e de seleção. «Foi um sentimento muito especial. Quando decidi fazer isto foi para também sentir que ele ia estar sempre comigo no meu braço. Em todos os golos que eu pudesse marcar e em tudo o que eu pudesse fazer dentro de campo. E ontem ele acabou por estar comigo. Vamos levá-lo para sempre connosco. Ele viu de certeza, celebrou de certeza e dançou de certeza, que era uma das coisas que ele mais fazia. Agora vamos a Tóquio. E ele vai andar sempre connosco até ao fim das nossas vidas», disse.

Rui Silva garantiu que Portugal vai apresentar-se confiante em Tóquio. «Agora é ir com a mesma ambição que tem caracterizado esta seleção nos últimos dois ou três anos. Temos feito história e vamos lá à procura de mais um sonho: quem sabe umas medalhas», disse, antes de abordar o crescimento do andebol português. «Acho que é notório que houve uma evolução muito grande tanto a nível de clubes como de seleção. Nós próprios sentimo-nos muito mais capazes e se calhar a nossa mentalidade acaba por mudar e acreditarmos que ninguém é superior a nós e que são sempre sete contra sete e que podemos ganhar a qualquer um.»

Também em conversa com os jornalistas, António Areia teve presente Alfredo Quintana nas palavras e alinhou na ambição assumida por Rui Silva e Paulo Jorge Pereira. «Vamos a Tóquio com as melhores expectativas. Se quiserem apontar as medalhas, que assim seja.»

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