BCP estuda entrada em novos mercados africanos - TVI

BCP estuda entrada em novos mercados africanos

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Malawi e Zâmbia são novas apostas

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O Millennium bim, banco do BCP em Moçambique, está a estudar a entrada em novos mercados africanos limítrofes, para aproveitar a inter-relação entre as economias destes países, revelaram este domingo responsáveis da instituição.

Malawi e Zâmbia, que fazem um corredor com Angola, são mercados que uma equipa do Millennium bim está já a estudar, com abordagens a empresas que operam simultaneamente nesses países e em Moçambique, mas a internacionalização pode passar também pelo Botswana e Tanzânia, adiantou o presidente executivo do banco, João Figueiredo, escreve a Lusa.

«Nada está decidido sobre o modelo», mas a entrada nesses mercados será como banco de retalho, independentemente de se fazer com o lançamento de uma operação de base, em joint-venture com parceiros locais ou até «por alguma aquisição pequena se for identificada uma oportunidade», referiu o presidente executivo do Millennium bim.

Millennium bim é relevante para Millenium bcp

«O banco tem liquidez e gera recursos suficientes para se lançar nesses mercados podemos e devemos pensar nisso», sustentou João Figueiredo, adiantando que o Millennium bim tem já uma equipa dedicada a estudar essa expansão.

O aumento do capital social para mais do dobro feito por incorporação de reservas, que o Conselho de Administração vai propor aos accionistas na assembleia de 25 de Março, também «fortalece o banco» para «se lançar noutras áreas», como frisou Armando Vara, vice-presidente do BCP e administrador do Millennium bim.

«O Millennium bim é uma operação muito relevante para o Millenium bcp. Estas economias, e também o seus sistemas financeiros, estão em contra-ciclo com o que acontece no resto do mundo, têm excesso de liquidez», sublinhou Armando Vara, que esta semana participou em Maputo numa série de reuniões sobre a estratégia futura do banco.

Em 2008, o Millennium bim aumentou 20 por cento os resultados operacionais e 25% o lucro, para 51 milhões de euros. O banco é detido maioritariamente pelo BCP, que tem 66,69 por cento do capital, e o segundo maior accionista é o estado moçambicano, que tem 17,16 por cento do capital e outras participações através de organismos estatais.
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