Costa quer 100 ME na economia nos primeiros 100 dias de Governo - TVI

Costa quer 100 ME na economia nos primeiros 100 dias de Governo

Debate quinzenal com António Costa como primeiro-ministro (Manuel de Almeida/Lusa)

Injeção de capital será feita através de medidas que facilitem o acesso aos fundos estruturais e ao investimento

O Governo pretende injetar 100 milhões de euros na economia nos primeiros 100 dias de governação, através de medidas que facilitem o acesso aos fundos estruturais e ao investimento, que serão incluídas no chamado Plano 100.

Fonte do Ministério do Planeamento e das Infraestruturas disse à Lusa que o Plano 100 pretende acelerar o investimento empresarial através da injeção de 100 milhões de euros na economia nos primeiros 100 dias do Governo socialista de António Costa, no âmbito do programa Portugal 2020.

Entre as medidas que integram o Plano 100 está a flexibilização das regras de adiantamentos, "possibilitando a escolha por adiantamentos de 10%, 25% e 50%", tendo também sido "diminuída a cobertura das garantias bancárias exigidas e flexibilizado o modo de comprovação do início do projeto".

O Plano 100 inclui também uma nova linha de garantia mútua para adiantamentos, que será disponibilizada até ao final do ano e que permite que as garantias exigidas para o levantamento de adiantamentos de incentivos por parte das empresas com projetos aprovados possam ser obtidas junto do sistema de garantia mútua e não apenas junto dos bancos.

Fonte do mesmo ministério adiantou que, como medida suplementar, foi aprovado um financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI), de 750 milhões de euros, para financiar a contrapartida nacional privada e pública dos investimentos financiados pelos fundos comunitários, esperando o Governo que isto favoreça a aceleração da execução dos fundos comunitários.

O Plano 100 será hoje apresentado em Leça da Palmeira, numa iniciativa realizada em colaboração com a AEP - Câmara de Comércio e Indústria, que conta com a participação dos ministros do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, e da Economia, Manuel Caldeira Cabral.
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