TSU em debate
Costa tem reunião de trabalho com os parceiros sociais em São Bento
Esta reunião na residência oficial do primeiro-ministro, convocada pelo Ministério do Trabalho e da Segurança Social, foi confirmada à agência Lusa por fontes do executivo e por representantes dos parceiros sociais, e servirá para analisar o novo quadro após a revogação pelo parlamento do decreto que baixava a Taxa Social Única dos empregadores
Governo vai analisar a situação
Não vou agora, aqui, dizer qualquer alternativa. Governo vai analisar a situação Vai falar com os parceiros sociais e serão naturalmente conhecidas as decisões que daí resultarem", afirmou Vieira da Silva à saída do Parlamento, sem no entanto confirmar que o primeiro-ministro vai reunir com os parceiros sociais ainda esta tarde.
Vieira da Silva em declarações depois da votação
"O Governo continua a considerar que fez um bom acordo de concertação social, servindo os interesses do país. Uma das medidas desse acordo, a Assembleia da República, no exercício dos seus poderes, decidiu revoga-la"
Descida da TSU para as empresas em debate no Parlamento
Descida da TSU para empresas chumbada no Parlamento
Projetos de resolução apresentados pelo PCP e pelo BE para cessação da vigência do decreto-lei que reduz a TSU, tiveram os votos contra do PSD, BE, PCP e PEV. CDS e PAN abstiveram-se. PS votou a favor.
BE diz que esta é a lição do debate: "Não estar dependente da direita"
Esta maioria parlamentar constituiu-se para o país não estar dependente da direita e para o Governo não estar dependente do PSD e CDS. Se há conclusão a tirar é que esta maioria fica mais forte porque é convocada para a sua origem“
Pedro Filipe Rodrigues
Bloco mostra-se satisfeito com o voto do PSD.
Cambalhota por cambalhota, mais vale dar em defesa dos trabalhadores do que para aumentar impostos depois de dizerem que não aumentavam impostos. Venham mais cambalhotas destas, nós cá estaremos para assistir e para lhe bater palmas. Nós sabemos que cada vez que a direita fala de coerência, não está a falar de si própria"
Pedro Filipe Soares (BE)
Não fechamos a porta à concertação social, mas não damos à concertação a realidade que ela tem. Na concertação social não tem lugar a Assembleia da República, mas , tem o Governo, os patrões e os sindicatos. O acordo não foi alcançado, não é total, é parcial, e foi aprovado pelos patrões e por aqueles que com eles sempre estão, a UGT"