Temporal em Portugal
"Daqui é que eu não saio"
A acompanhar a situação mais preocupante do mau tempo, com as cheias do Rio Mondego está a jornalista da TVI Ana Bartolomeu Simões, em Montemor-o-Velho.
Mau tempo: Porto preocupa-se agora com a agitação marítima
A cidade do Porto deixa de olhar para o rio, já que as preocupações se voltam, nas próximas horas, para o mar. O Porto é um dos distritos sob aviso vermelho, devido à forte agitação marítima e também aos ventos fortes. A jornalista Sofia Vieira da Silva fez-nos, por volta da meia noite, o ponto da situação na Foz do Porto.
Secretária de Estado da Proteção Civil visita zona do Baixo Mondego
Patrícia Gaspar diz que o ponto crítico se vivieu durante a tarde. "estivemos e estamos diante de uma verdadeira missão de Proteção Civil", disse a governante.
Mau tempo: situação mais calma na Régua
O caudal do Douro chegou a subir 11 metros, na Régua. Mas, como conta a jornalista Ana Borges Pinto, a situação começa a acalmar.
Proteção Civil contabilizou 340 ocorrências no distrito de Vila Real
O vento forte e a chuva provocaram hoje cerca de 340 ocorrências no distrito de Vila Real, a maioria das quais relacionadas com quedas de árvores que provocaram cortes temporários de estradas e de eletricidade.
O segundo comandante operacional distrital de Vila Real, Manuel Borges Machado, fez um balanço da passagem da depressão Fabien pelo distrito trasmontano e referiu que a Proteção Civil contabilizou cerca de 340 ocorrências, entre as 00:00 e as 21:30, que mobilizaram centenas de operacionais espalhados pelos 14 concelhos.
Vila Real esteve hoje até às 21:00 sob aviso vermelho por causa do vento forte, que pode atingir os 140 quilómetros por hora.
Cheias no Baixo Mondego sem registo de feridos, próximas horas cruciais
A situação de cheia que afeta a região do Baixo Mondego não provocou feridos e as autoridades advertem que as próximas horas serão cruciais para avaliar o impacto do colapso da margem direita em Montemor-o-Velho.
Em conferência de imprensa, o Comandante Distrital de Operações de Socorro de Coimbra (CODIS) frisou que até ao momento (cerca das 20:00) não existiram feridos, situação que decorreu das medidas de prevenção e das evacuações preventivas realizadas ao longo do dia, com a retirada de cerca de 250 pessoas nos concelhos de Coimbra, Montemor-o-Velho e Soure.
"Está instalada uma cultura preventiva, que é isso que queríamos e as pessoas têm colaborado com todos os agentes de Proteção Civil", observou o CODIS, Carlos Luís Tavares.
Populações de Coimbra receberam indicação para sair de casa sem alarmismo
A Proteção Civil solicitou às populações entre Belcanta e Ameal, Coimbra, para prepararem, sem alarmismo, a evacuação, na sequência do previsível aumento do caudal do rio, anunciou a estrutura, em comunicado.
"Informa-se que a Proteção Civil Municipal está a solicitar à população das povoações de Bencanta; Espadaneira; Pé de Cão; Casais do Campo; Carregais; Taveiro; Ribeira de Frades; Vila Pouca do Campo; e Ameal (indicativamente entre a Linha Ferroviária do Norte e o Rio Mondego) a acondicionar algum material, acautelar os seus bens e a preparar a evacuação", refere uma nota de imprensa enviada à agência Lusa.
A decisão, de acordo com o município, "deve-se à informação transmitida pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) à Proteção Civil Municipal de que o caudal do Rio Mondego, que atualmente está com 2125 m3/s no Açude-Ponte, irá intensificar nas próximas horas, existindo gravidade extrema de cheias e inundações nesta área geográfica".