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Todas as notícias sobre a pandemia que já matou mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo
2021-03-10
2020-11-05
19:06

BE e PCP criticam falha de comunicação da UE com cidadãos

BE e PCP criticaram hoje a falta de informação da União Europeia (UE) em relação aos aspetos do combate à pandemia que mais preocupam os cidadãos, com uma comunicação que se centra “nos testes e vacinas”. 

“Aquilo que parece às pessoas é que foi o Conselho [Europeu] dos testes e das vacinas”, disse o deputado comunista Bruno Dias numa audição da secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, em comissão parlamentar.

O deputado referia-se à reunião por videoconferência dos chefes de Estado e de Governo da UE, o Conselho Europeu, sobre a resposta coordenada à pandemia de covid-19, realizado na semana passada.

A questão foi também levantada pela deputada do Bloco Fabíola Cardoso, que elogiou a posição dos 27 para que as decisões sejam baseadas “em informação científica”, mas frisou como “igualmente importante que “as regras sejam comunicadas à população”, porque “a clareza da comunicação” permite “aumentar a confiança e a adesão das pessoas”.

PCP e BE apontaram designadamente a importância de, além dos testes e das vacinas, os cidadãos europeus serem informados sobre as medidas relativas a outros fatores que têm demonstrado ter um papel na expansão da pandemia, como é o caso da utilização dos transportes públicos.

Ana Paula Zacarias, que tinha referido a importância do combate à desinformação como uma das matérias abordadas pelos líderes europeus na reunião, respondeu que a Comissão Europeia está a tratar o tema e “apela aos Estados-membros para a realização de campanhas para combater as informações falsas”.

“E diz [a Comissão] uma frase que acho muito interessante: as vacinas não salvam vidas, a vacinação sim. Ou seja, não serve estarmos a fazer um esforço enorme para termos vacinas se depois as pessoas não se vacinarem”, frisou.

“A ideia de que é preciso conquistar a confiança do público para esta matéria é absolutamente fulcral e terá que ser feito um esforço de todos os Estados-membros neste sentido”, acrescentou, destacando que a própria Comissão Europeia já está a fazê-lo.

Bruno Dias retomou a questão, considerando “redutor” o que foi dito após o Conselho e frisando que “combater a epidemia não é só profilaxia e profilaxia não é só vacina”, para questionar “em que medida as questões do combate epidemia têm sido discutidas num contexto mais integrado”, nomeadamente em áreas de preocupação dos cidadãos como os transportes públicos. 

Na resposta, Ana Paula Zacarias frisou que as múltiplas questões do combate à pandemia são tratadas nas diferentes reuniões europeias setoriais (Saúde, Economia, Finanças), o que “não é tão visível”, mas assegurou que os chefes de Estado e de Governo “têm uma visão de conjunto” e “falam de tudo”.

A secretária de Estado referiu-se noutro momento, e em resposta também ao deputado Paulo Pisco (PS), à importância do multilateralismo no combate à covid-19, apontando a desinformação que houve a propósito da ideia de que entidades como a Organização Mundial de Saúde (OMS) não estavam a cumprir a sua tarefa.

“O multilateralismo é a única forma que nós temos de poder obter algum resultado no meio de uma crise como esta. Se não é através da ação coordenada a nível dos Estados-membros da União Europeia, se não é através de uma ação coordenada a nível mundial, como é que vamos trabalhar?”, questionou.

O Conselho Europeu de 29 de outubro, hoje em análise na comissão parlamentar de Assuntos Europeus, terminou com uma declaração de unidade entre os 27 no combate à pandemia.

No final da reunião, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse que a discussão focou-se nos testes, rastreio de contactos e vacinas e na discussão do reforço da coordenação, por exemplo, no “reconhecimento mútuo de testes rápidos”, o que permitiria “reduzir o impacto negativo da liberdade de circulação e proteger o mercado único”.

A Comissão Europeia, por seu turno, anunciou uma verba de 220 milhões de euros para transferência de pacientes entre Estados-membros para evitar a rutura nos sistemas de saúde nacionais, nomeadamente nos cuidados intensivos, e um acordo para futura “distribuição justa” de vacinas entre os 27.

 

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2021-04-26
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Covid-19: África com mais 500 mortos e 17.734 infetados nas últimas 24 horas

África registou mais 500 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 120.145 desde o início da pandemia, e 17.734 novos casos de infeção, segundo os dados oficiais mais recentes no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 4.506.054 e o de recuperados da doença nas últimas 24 horas é de 15.951, para um total de 4.045.445 desde o início da pandemia.

A África Austral continua a ser região mais afetada, registando 1.957.006 infetados e 61.787 mortos associados ao contágio com a doença. Nesta região, a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.575.471 casos e 54.148 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais atingida, com 1.347.260 infetados e 39.034 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 592.883 infeções e 10.890 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 455.449 e o de mortes ultrapassou hoje as 6 mil mortes (6.001). Na África Central, há 153.456 casos de infeção e 2.433 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 13.049 mortes e 222.523 infetados, seguindo-se a Tunísia, com 10.304 mortes e 300.342 casos de infeção. Marrocos contabiliza 509.363 casos de infeção e 8.992 mortes associadas à covid-19.

Entre os países mais afetados estão também a Etiópia, com 3.551 vítimas mortais e 252.279 infeções, e a Argélia, com 3.207 mortos e 120.992 infetados.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique regista 807 mortes e 69.665 casos, seguindo-se Angola (579 óbitos e 25.609 casos de infeção), Cabo Verde (203 mortos e 22.349 casos), Guiné Equatorial (107 óbitos e 7.559 casos), Guiné-Bissau (67 mortos e 3.726 casos) e São Tomé e Príncipe (35 mortos e 2.292 casos).

2021-04-26
09:59

Covid-19: Alemanha regista 11.907 novas infeções e 60 mortes nas últimas 24 horas

A Alemanha registou 11.907 novas infeções causadas pelo SARS-CoV-2 e 60 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com dados do Instituto Robert Koch (RKI) atualizados na madrugada de hoje.

A incidência acumulativa em sete dias aumentou na Alemanha para 169,3 casos por 100.000 habitantes, em comparação aos 165,6 casos por 100.000 habitantes de domingo e aos 165,3 casos de há uma semana.

O país registou 60 mortos nas últimas 24 horas, menos óbitos se comparado com as 92 mortes na semana anterior, de acordo com dados do RKI.

O número máximo de novas infeções foi registado em 18 de dezembro com 33.777 contágios num dia e o número de óbitos em 14 de janeiro, com 1.244, enquanto a incidência atingiu o seu pico em 22 de dezembro com 197,6.

O fator de reprodução semanal é 1,08, o que significa que a cada 100 infetados contagiam uma média de 108 outras pessoas.

O número de casos positivos desde o início da pandemia ascendeu a 3.299.325 - dos quais 2.910.100 pacientes foram considerados recuperados - e o número de mortes pela covid-19 subiu para 81.624.

Numa semana, as autoridades de saúde notificaram 140.783 novas infeções e o RKI estimou que os casos ativos atualmente somam cerca de 307.600.

Nas unidades de cuidados intensivos, 5.053 pacientes com covid-19 foram internados no domingo (mais 31 num dia), dos quais 2.874 (57% e um a menos em relação ao sábado) necessitam de ventilação assistida, segundo registo do Associação Alemã Interdisciplinar para Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI).

Num dia, os cuidados intensivos receberam 315 novos pacientes com covid-19 e 103 dos hospitalizados morreram.

Até ao sábado, na Alemanha, 5.855.864 pessoas receberam as duas doses da vacina (7% da população) e 18.965.663 (22,8%), pelo menos uma dose, segundo o levantamento diário publicado pelo RKI.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e os chefes de Governo dos Estados federais realizam hoje uma videoconferência para discutir como está a decorrer a campanha de vacinação.

2021-04-12
13:25

Covid-19: Açores com 27 novos casos

Os Açores diagnosticaram nas últimas 24 horas 27 novos casos de covid-19, sendo um na ilha Terceira e 26 em São Miguel, decorrentes de 972 análises realizadas em laboratórios de referência da região, foi hoje anunciado.

Segundo o boletim de hoje da Autoridade de Saúde Regional, em São Miguel "todos os casos foram registados em contexto de transmissão comunitária".

Vila Franca do Campo continua a ser o concelho da ilha de São Miguel onde se regista o maior aumento diário de casos, hoje com mais 14, dos quais três em Ponta Garça, um na Ribeira Seca, sete em São Miguel e três em São Pedro.

Há também mais três novos casos no concelho da Lagoa (um em Água de Pau e dois no Rosário), quatro no concelho da Ribeira Grande (três na Ribeirinha e um no Pico da Pedra) e cinco no concelho do Nordeste (um na Algarvia e quatro em Santana).

Quanto ao caso na ilha Terceira, "é referente a um viajante, residente, com análise positiva ao sexto dia", na freguesia de Santa Cruz, da Praia da Vitória.

O comunidado diário da Autoridade de Saúde açoriana adianta que um dos casos reportados, no domingo, com história de ligação aérea com o exterior da região, cujo teste de despiste ao SARS-CoV-2, realizado após o sexto dia, produziu resultado positivo, "saiu da região à revelia das autoridades".

Há mais duas pessoas internadas hoje, num total de 12 doentes hospitalizados no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, sendo que cinco estão em Unidade de Cuidados Intensivos, mais uma do que no domingo.

Não há recuperações registadas nas últimas 24 horas.

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