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Todas as notícias sobre a pandemia que já matou mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo
2021-03-10
2020-12-11
11:07

Pandemia com impacto muito expressivo na vida das pessoas com deficiência e cuidadores

Pessoas com deficiência com apoios cortados total ou parcialmente e cuidadores exaustos e que se sentem esquecidos são alguns dos resultados de dois estudos do Observatório da Deficiência sobre o impacto “muito expressivo” da pandemia na vida destas pessoas.

Dois estudos do Observatório da Deficiência e dos Direitos Humanos (ODDH), do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-ULisboa), realizados durante e depois do período de confinamento, mostram que o impacto da pandemia se sentiu desde logo com a suspensão de vários serviços e apoios “essenciais para o dia-a-dia das pessoas com deficiência”.

Cerca de um terço das 725 pessoas inquiridas durante a fase de confinamento revelou que os apoios de assistência pessoal de que usufruíam tinham sido reduzidos ou suspensos, enquanto 40% disse mesmo que esses apoios lhes foram retirados, com destaque para a redução ou suspensão das terapias e o encerramento de Centros de Atividades Ocupacionais.

A coordenadora do ODDH apontou que ficar a trabalhar em casa ao mesmo tempo que se cuida de um jovem ou um adulto com autismo não é a mesma coisa que cuidar de uma criança ou jovem sem deficiência e que, por isso, é preciso acautelar os devidos apoios, defendendo que aqui “se poderia talvez fazer mais”.

“Entretanto, eles [os serviços] foram retomados, mas apenas parcialmente, ou estão ainda suspensos, e isto representa uma sobrecarga muito grande para as famílias porque são elas que nestas condições ficam na primeira linha dos cuidados”, sublinhou Paula Campos Pinto.

De acordo com a responsável, esta situação teve reflexos na saúde e bem-estar destas pessoas, não só das pessoas com deficiência, mas também dos seus cuidadores, algo que ficou demonstrado com os resultados dos estudos.

Entre as pessoas com deficiência, 37,2% tem a perceção que o seu estado de saúde se agravou desde o início da pandemia, enquanto 51% referiram que sentiam mais tristes ou deprimidos do que habitualmente ou mais ansiosos (58%).

Já entre os 88 cuidadores que participaram no segundo estudo (em que participaram 326 pessoas), 73,4% disse que se sentiu muito ou bastante cansado na fase de confinamento e 64% revelou que se sentiu muito ou bastante exausto, tendo havido mesmo quem admitisse (48,2%) que os cuidados prestados à pessoa com deficiência interferiram na sua atividade profissional.

“Esse sentimento de exaustão resultou logo na primeira fase, na fase do confinamento. Foi um dado que emergiu com grande força e depois do desconfinamento, apesar de terem sido retomados muitos desses apoios e dessas atividades, ainda há um cansaço significativo e um sentimento de terem sido esquecidos, que é também muito forte entre estes cuidadores e cuidadoras”, sublinhou Paula Campos Pinto.

Relativamente a este último dado, o estudo revela que 39,5% dos cuidadores sentiram-se esquecidos durante o período de confinamento, um valor que aumenta para os 42,6% na fase de desconfinamento.

“Eu acho que houve de facto pouca atenção e não se ouve sequer debater muito na esfera pública estas problemáticas, como em relação à questão dos idosos, das empresas, mas não se tem falado muito destas pessoas e dos seus cuidadores e portanto esse sentimento de esquecimento é natural que ele emerja”, defendeu a responsável.

Paula Campos Pinto admite que houve algumas medidas específicas para estas pessoas que depois foram sendo tomadas, nomeadamente informação no ‘site’ do Instituto Nacional para a Reabilitação (INR) ou medidas sobre o uso de máscara tendo em conta as especificidades destas pessoas, mas entende que “foram sempre ou quase sempre tardias e com pouco eco público e mediático”.

“Há, portanto, esta perceção, que no meu entender corresponde à realidade, que estas pessoas não estiveram na primeira linha das preocupações dos nossos governantes nesta crise que temos atravessado”, defendeu.

Outra área que a investigadora defendeu como importante para as pessoas com deficiência foi a educação, pelo seu impacto a longo prazo, apontando que todas as alterações que foram feitas nestes últimos meses nas escolas não tiveram em conta as especificidades dos alunos com deficiência.

“Temos vários relatos que demonstram essas dificuldades, quer durante a fase de confinamento em que passamos muito rapidamente para o ensino à distância e estes alunos e as suas necessidades foram os últimos a ser contemplados, quer depois na fase de desconfinamento, quando as escolas já estão a funcionar, mas os apoios para estas crianças e jovens são mais tardiamente organizados e isso tem implicações na sua aprendizagem”, criticou.

Os dois estudos vão ser hoje apresentados, em Lisboa, no âmbito do V Encontro do ODDH, que este ano tem o tema “A deficiência face à crise pandémica: desafios e respostas”.

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2021-04-26
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Covid-19: África com mais 500 mortos e 17.734 infetados nas últimas 24 horas

África registou mais 500 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 120.145 desde o início da pandemia, e 17.734 novos casos de infeção, segundo os dados oficiais mais recentes no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infetados nos 55 Estados-membros da organização é de 4.506.054 e o de recuperados da doença nas últimas 24 horas é de 15.951, para um total de 4.045.445 desde o início da pandemia.

A África Austral continua a ser região mais afetada, registando 1.957.006 infetados e 61.787 mortos associados ao contágio com a doença. Nesta região, a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.575.471 casos e 54.148 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais atingida, com 1.347.260 infetados e 39.034 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 592.883 infeções e 10.890 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infeções é de 455.449 e o de mortes ultrapassou hoje as 6 mil mortes (6.001). Na África Central, há 153.456 casos de infeção e 2.433 óbitos.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 13.049 mortes e 222.523 infetados, seguindo-se a Tunísia, com 10.304 mortes e 300.342 casos de infeção. Marrocos contabiliza 509.363 casos de infeção e 8.992 mortes associadas à covid-19.

Entre os países mais afetados estão também a Etiópia, com 3.551 vítimas mortais e 252.279 infeções, e a Argélia, com 3.207 mortos e 120.992 infetados.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique regista 807 mortes e 69.665 casos, seguindo-se Angola (579 óbitos e 25.609 casos de infeção), Cabo Verde (203 mortos e 22.349 casos), Guiné Equatorial (107 óbitos e 7.559 casos), Guiné-Bissau (67 mortos e 3.726 casos) e São Tomé e Príncipe (35 mortos e 2.292 casos).

2021-04-26
09:59

Covid-19: Alemanha regista 11.907 novas infeções e 60 mortes nas últimas 24 horas

A Alemanha registou 11.907 novas infeções causadas pelo SARS-CoV-2 e 60 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com dados do Instituto Robert Koch (RKI) atualizados na madrugada de hoje.

A incidência acumulativa em sete dias aumentou na Alemanha para 169,3 casos por 100.000 habitantes, em comparação aos 165,6 casos por 100.000 habitantes de domingo e aos 165,3 casos de há uma semana.

O país registou 60 mortos nas últimas 24 horas, menos óbitos se comparado com as 92 mortes na semana anterior, de acordo com dados do RKI.

O número máximo de novas infeções foi registado em 18 de dezembro com 33.777 contágios num dia e o número de óbitos em 14 de janeiro, com 1.244, enquanto a incidência atingiu o seu pico em 22 de dezembro com 197,6.

O fator de reprodução semanal é 1,08, o que significa que a cada 100 infetados contagiam uma média de 108 outras pessoas.

O número de casos positivos desde o início da pandemia ascendeu a 3.299.325 - dos quais 2.910.100 pacientes foram considerados recuperados - e o número de mortes pela covid-19 subiu para 81.624.

Numa semana, as autoridades de saúde notificaram 140.783 novas infeções e o RKI estimou que os casos ativos atualmente somam cerca de 307.600.

Nas unidades de cuidados intensivos, 5.053 pacientes com covid-19 foram internados no domingo (mais 31 num dia), dos quais 2.874 (57% e um a menos em relação ao sábado) necessitam de ventilação assistida, segundo registo do Associação Alemã Interdisciplinar para Terapia Intensiva e Medicina de Emergência (DIVI).

Num dia, os cuidados intensivos receberam 315 novos pacientes com covid-19 e 103 dos hospitalizados morreram.

Até ao sábado, na Alemanha, 5.855.864 pessoas receberam as duas doses da vacina (7% da população) e 18.965.663 (22,8%), pelo menos uma dose, segundo o levantamento diário publicado pelo RKI.

A chanceler alemã, Angela Merkel, e os chefes de Governo dos Estados federais realizam hoje uma videoconferência para discutir como está a decorrer a campanha de vacinação.

2021-04-12
13:25

Covid-19: Açores com 27 novos casos

Os Açores diagnosticaram nas últimas 24 horas 27 novos casos de covid-19, sendo um na ilha Terceira e 26 em São Miguel, decorrentes de 972 análises realizadas em laboratórios de referência da região, foi hoje anunciado.

Segundo o boletim de hoje da Autoridade de Saúde Regional, em São Miguel "todos os casos foram registados em contexto de transmissão comunitária".

Vila Franca do Campo continua a ser o concelho da ilha de São Miguel onde se regista o maior aumento diário de casos, hoje com mais 14, dos quais três em Ponta Garça, um na Ribeira Seca, sete em São Miguel e três em São Pedro.

Há também mais três novos casos no concelho da Lagoa (um em Água de Pau e dois no Rosário), quatro no concelho da Ribeira Grande (três na Ribeirinha e um no Pico da Pedra) e cinco no concelho do Nordeste (um na Algarvia e quatro em Santana).

Quanto ao caso na ilha Terceira, "é referente a um viajante, residente, com análise positiva ao sexto dia", na freguesia de Santa Cruz, da Praia da Vitória.

O comunidado diário da Autoridade de Saúde açoriana adianta que um dos casos reportados, no domingo, com história de ligação aérea com o exterior da região, cujo teste de despiste ao SARS-CoV-2, realizado após o sexto dia, produziu resultado positivo, "saiu da região à revelia das autoridades".

Há mais duas pessoas internadas hoje, num total de 12 doentes hospitalizados no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, sendo que cinco estão em Unidade de Cuidados Intensivos, mais uma do que no domingo.

Não há recuperações registadas nas últimas 24 horas.

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