FC Porto-Mónaco, 0-1 (destaques) - TVI

FC Porto-Mónaco, 0-1 (destaques)

As imagens da apresentação do FC Porto aos adeptos

Alex Telles e Danilo, os comandantes do novo universo portista

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FIGURA: Alex Telles
Uma máquina afinadíssima do ponto de vista físico. Acima de todos os outros neste item, como mostrou em três subidas pelo flanco esquerdo. Numa delas, a mais vistosa, teve uma receção perfeita (e difícil), antes de arrancar e percorrer 50 metros para cruzar. As épocas passam e Alex Telles é um nome obrigatório e incontornável no FC Porto. Um lateral de dimensão internacional. Não merecia ter desperdiçado a grande penalidade.  

POSITIVO: Danilo Pereira
Nada limitado pelo «caso» dos últimos dias, envergou a braçadeira e mandou no meio-campo do FC Porto. Recuperou, mostrou estar fisicamente já num nível aceitável e provou, como se necessidade disso houvesse, que com Danilo em campo o FC Porto é mais forte. Foi o único, além de Vaná, a jogar os 90 minutos.   

NEGATIVO: o erro de Pepe
O internacional português até tem sido um dos melhores na pré-época do FC Porto, mas sabe que não pode errar daquela maneira e naquela zona numa saída de bola. Boschilia aproveitou e lançou para o golo de Gelson Martins.  

ANÁLISE AOS NOVOS:

Luís Diaz

Escrevemo-lo aos 20 minutos no AO MINUTO: o talento de Díaz é demasiado óbvio, não engana. A forma como saiu duas vezes da pressão na esquerda e soltou Alex Telles é, repetimos, de craque. Fez tudo bem? Não. Principalmente, e curiosamente, quando teve mais tempo para pensar. Reagiu sempre melhor quando decidiu instintivamente. O pé direito foge da esquerda para o meio, um pouco como Brahimi. O estilo é diferente, Diaz não é o argelino, mas o FC Porto tem aqui uma pérola, claramente.   

Marcano
Não é um «novo» no clube, mas é reforço. Muito seguro com bola, mas mais confortável a marcar do que a reagir à necessidade de cobrir espaços. Tem a confiança de Sérgio Conceição e isso nota-se na forma como se comporta em campo.

Romário Baró
No papel seria extremo direito, mas o menino de 19 anos gosta de jogar em espaços interiores e foi isso que Conceição lhe pediu. Tentou ser com Jesus Corona o elo de ligação entre o meio-campo e o ataque, caindo na direita só quando a bola entrava em Manafá e o lateral pedia apoio na frente. Dois pormenores de excelência, coragem de ter bola, um remate perigoso a abrir o segundo tempo e a certeza de que há em Baró matéria-prima suficiente para ser um elemento interessante neste FC Porto.

Nakajima
Tem tudo para ser titular, mais cedo ou mais tarde. Quando tem espaço e arranca, espalha o pânico nas defesas contrárias. 30 minutos em rotações máximas.

Zé Luís
Muito forte e com um pé esquerdo que sabe tratar a bola, o ex-Spartak entrou para o lugar de Soares e assustou Lecomte num cabeceamento ao minuto 90. Será sempre uma opção válida para a posição 9. Tem mais futebol do que Soares, mas será só isso que Conceição pretende para o lugar?

Renzo Saravia
Entrou aos 76 minutos e fez um cruzamento milimétrico para Otávio desviar ao lado. Começou na direita e estava a ganhar confiança, mas acabou por ser mudado para lado esquerdo e perdeu algum impacto no jogo. Tem boa técnica, sabe o que fazer com a bola. Merece oportunidades e uma revisão atenta.

Fábio Silva
15 minutos muito bem aproveitados pelo menino de 17 anos. Aos 76 teve um trabalho fantástico na direita, antes de Saravia cruzar para Otávio, e aos 90 cabeceou ao ferro, numa jogada que seria anulada por posição irregular. Tem muito, muito futebol.

Tomás Esteves e Osorio jogaram apenas sete minutos.

Mouhamed Mbaye, Diogo Queirós, Galeno e Madi Queta não entraram.
 

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