Messi: «Tratavam-nos como fracassados, diziam que não sentíamos a camisola» - TVI

Messi: «Tratavam-nos como fracassados, diziam que não sentíamos a camisola»

Brasil-Argentina

Jogador falou sobre a conquista da Copa América pela Argentina e sobre a emoção dos festejos: «Estava totalmente paralisado e incrédulo»

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Em julho, a Argentina quebrou o jejum de 28 anos e conquistou a Copa América, vencendo a final frente ao Brasil. Em entrevista à ESPN Argentina, Lionel Messi falou dessa conquista e do que sentiu depois, mas também antes de conseguir o título tão desejado.

«Em 2014, 2015, 2016, alguns jornalistas tratavam-nos como fracassados, diziam que não sentíamos a camisola, pediam que não jogássemos mais na seleção. Nós tentámos dar o máximo, tentámos ser campeões, era o que mais queríamos», disse o capitão da seleção albiceleste.

«Nem tudo passa por ganhar ou perder. É muito difícil ganhar um Mundial ou uma Copa América. Sempre acreditámos que éramos os melhores do mundo e temos de começar a reconhecer que não somos os melhores, pois há outras seleções muito boas, que competem, e que não é fácil vencê-las. O importante é dar tudo e tentar sair com a sensação de que entregou tudo e se não pôde, não se pôde. Infelizmente, só ganha um só. Chegar à final de uma Copa América e um Mundial não é pouca coisa e, no momento [nos anos anteriores], não foi valorizado, pelo contrário», apontou Messi.

«Temos de começar sempre pela humildade, pelo trabalho, por dar o máximo e querer crescer. Não somos os piores quando perdemos nem os melhores quando ganhamos», frisou o argentino, falando sobre a emoção dos festejos em campo.

«Não conseguia acreditar. Trabalheira tanto, lutei tanto, sonhei tanto que nem entendi o que estava a acontecer. Era como um sonho. Sinceramente, desfruto mais agora quando vejo as imagens do que naquela altura. Estava totalmente paralisado e incrédulo», afirmou Messi, reconhecendo:

«Finalmente tive umas férias felizes desde o primeiro ao último dia. Antes, como acabava por não conseguir o objetivo, os primeiros 15 dias de férias eram amargos, sem vontade de fazer nada.»

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