Governo: «Grécia quer ficar no euro» - TVI

Governo: «Grécia quer ficar no euro»

Grécia chega a acordo

Executivo grego diz que vai «fazer o que for preciso» para país se manter no euro

Um porta-voz do Governo grego disse esta segunda-feira, em Atenas, que os gregos querem que o país se mantenha na Zona Euro e que, apesar da aprovação das novas medidas de austeridade, espera uma reunião difícil do Eurogrupo, na quarta-feira.

«O povo grego quer que a Grécia se mantenha no euro, e nós vamos fazer o que seja preciso para nos mantermos no euro» sublinhou o porta-voz.

«Para o Governo, a votação de domingo exprime a determinação em aplicar as reformas exigidas», disse a mesma fonte, pouco depois do porta-voz da chanceler Angela Merkel ter saudado, em Berlim, a aprovação das medidas pelo parlamento de Atenas.

Aos jornalistas, o porta-voz do governo de coligação grego disse que as eleições antecipadas vão realizar-se em Abril.

«Este Governo tem um mês e meio pela frente», disse Pantelis Kapis. O «Governo termina» em Março e as eleições vão «realizar-se em Abril», acrescentou.

Designado primeiro-ministro em Novembro de 2011, após a demissão do socialista Georges Papandreou, Papademos dirige um Governo interino formado pelos socialistas do PASOK e pela Nova Democracia, de direita. O LAOS, de extrema-direita, mostrou-se na sexta-feira contra as medidas de austeridade.

Após ter sido designado chefe do Executivo, Papademos repetiu várias vezes que o mandato do Governo é de curta duração e que funciona para negociar o «acordo crucial» sobre o pagamento da dívida e as condições para o novo resgate de 130 mil milhões de euros.

O Parlamento aprovou no domingo à noite as novas medidas de austeridade sob forte contestação nas ruas de Atenas.

Mais de 100 mil pessoas manifestaram-se contra as novas políticas e 45 edifícios foram queimados durante confrontos com a polícia que efectuou 67 detenções. Cerca de 140 pessoas ficaram feridas nos incidentes de domingo.
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