Imparidades: BCP tinha maiores necessidades de reforço - TVI

Imparidades: BCP tinha maiores necessidades de reforço

Banca

CGD é a que tem maior reforço para fazer no último trimestre do ano

O Grupo BCP foi aquele em que o Programa de Inspeções On-site (OIP) a oito grupos bancários nacionais, para avaliar a exposição aos setores da construção e promoção imobiliária, identificou maiores necessidades de reforço das imparidades registadas: 290 milhões de euros, revela o banco em comunicado. O valor corresponde a cerca de 3,1% das exposições avaliadas.



«Os reforços de imparidade que o Grupo BCP constituiu entretanto», até 30 de outubro, «cobriram já a maior parte das necessidades identificadas, reduzindo o seu montante de 290 milhões de euros para 11 milhões, valor que será registado até 31 de Dezembro de 2012», refere.

BPI com 400 mil euros em falta no fim de setembro

No Grupo BPI, a avaliação concluiu existir uma necessidade de reforço de imparidades registadas num montante de 7,1 milhões, cerca de 0,3% das exposições avaliadas.

Os reforços de imparidades que o BPI constituiu entretanto, até setembro, cobriram já a maior parte das necessidades identificadas, restando 0,4 milhões em falta no final do terceiro trimestre, valor que será registado até ao final do ano.

Tendo em conta os montantes de reforço já projetados pelo Grupo BPI para o quarto trimestre, o impacto destes resultados sobre o rácio Core Tier 1 previsto para 31 de dezembro deverá ser «imaterial», não comprometendo o cumprimento do mínimo regulamentar exigido de 10%.

Santander Totta já constituiu totalidade do reforço necessário

Já no Grupo Santander Totta, a avaliação concluiu existir uma necessidade de reforço das imparidades em 49 milhões, cerca de 1,9% das exposições avaliadas.

Os reforços de imparidade que o grupo constituiu entretanto, até final de setembro, cobriram já a totalidade das necessidades identificadas neste exercício, pelo que os resultados da análise não terão qualquer impacto sobre o rácio Core Tier 1 previsto para 31 de Dezembro de 2012.

CGD é a que tem maior reforço em falta: 44 milhões

No Grupo CGD, a avaliação identificou uma necessidade de 138 milhões, cerca de 1,6% das exposições avaliadas.



Os reforços de imparidade que o Grupo CGD constituiu entretanto, até 30 de setembro, cobriram já grande parte das necessidades identificadas, reduzindo o seu montante de 138 para 44 milhões, valor que será registado até 31 de dezembro de 2012.

Tendo em conta os montantes de reforço de imparidade já projetados pelo Grupo CGD para o quarto trimestre de 2012, o impacto dos resultados sobre o rácio Core Tier 1 previsto para 31 de Dezembro de 2012 deverá ser imaterial, não comprometendo o cumprimento do mínimo regulamentar exigido de 10%.

BES precisa de mais 98 milhões no 3º trimestre

No Grupo BES, a avaliação concluiu existir uma necessidade de reforço das imparidades registadas de 205 milhões de euros, cerca de 1,9% das exposições avaliadas.



Os reforços de imparidade que o Grupo BES constituiu entretanto, até ao final do terceiro trimestre, reduziram o montante necessário de 205 para 98 milhões de euros, valor que será registado até 31 de Dezembro de 2012.

Montepio Geral está a 35 milhões do objetivo

Por seu lado, o grupo Caixa Económica Montepio Geral, necessita reforçar as imparidades registadas num montante de 69 milhões de euros, cerca de 3,1% das exposições avaliadas.

Até ao fim de setembro, o grupo procedeu já a um reforço das imparidades em 84% das entidades envolvidas, sendo o reforço remanescente de 35 milhões incorporado até final do ano.

Tendo em conta os montantes de reforço de imparidade já projetados pelo Grupo CEMG para o segundo semestre de 2012, o impacto dos resultados sobre o rácio Core Tier 1 previsto para 31 de Dezembro de 2012 deverá ser imaterial, não comprometendo o cumprimento do mínimo regulamentar exigido de 10%.
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