Banca: comissão de inquérito adia início de audições - TVI

Banca: comissão de inquérito adia início de audições

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Testemunhas deviam começar a depôr esta semana

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A comissão de inquérito parlamentar à supervisão financeira adiou o início da audição das testemunhas, por ter solicitado documentação às entidades de supervisão que pretende analisar previamente, disse à agência «Lusa» fonte parlamentar.

A audição de testemunhas deveria começar esta semana, com os depoimentos de António Marta, antigo administrador do Banco de Portugal, e Amadeu Ferreira, vice-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), como adiantou na semana passada o presidente da comissão.

No entanto, na última reunião a comissão decidiu solicitar à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e ao Banco de Portugal (BdP) um conjunto de documentos, sendo que o prazo para a entrega dessa documentação só termina na próxima semana.

Essa documentação «ainda não foi entregue», confirmaram à agência «Lusa» fontes tanto das entidades de supervisão como deputados da comissão de inquérito, salvaguardando que «os supervisores têm um prazo legal para o fazer que só termina na próxima semana».

As audições das primeiras testemunhas só deverão então ocorrer o mais provavelmente nos últimos dias de Abril ou no início de Maio.

A comissão, recorde-se, pretende saber se as entidades de supervisão bancária e financeira agiram correctamente face a infracções graves que tenham sido cometidas, «em relação à generalidade das entidades sobre sua supervisão» e, em particular, pelo BCP, no período de Janeiro de 1999 a Dezembro de 2005.

O processo surgiu na sequência de casos polémicos envolvendo o Banco Comecial Português (BCP) e das averiguações em curso noutras instâncias-BdP, CMVM e Procuradoria Geral da República (PGR)-sobre eventuais violações da lei e das regras do mercado bolsista e realiza-se a pedido do Partido Social Democrata (PSD).
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