Laporta: «Tive esperança de que Messi dissesse que jogava de graça» - TVI

Laporta: «Tive esperança de que Messi dissesse que jogava de graça»

O adeus de Lionel Messi (fotos AP)

Presidente do Barcelona disse que acreditou até ao final: «Sei que tinha muita vontade de ficar, mas muita pressão por causa da oferta que teve»

Joan Laporta, presidente do Barcelona, deu uma entrevista à rádio catalã RAC1, em que falou sobre a saída de Messi do clube blaugrana.

O dirigente admitiu que acreditou até ao final que fosse possível o argentino continuar no Barcelona. «Tive esperança de que, no último minuto, Messi dissesse que jogaria de graça. Eu teria gostado disso e ter-me-ia convencido. Acho que a Liga teria aceitado, mas não podemos pedir isso a um jogador do nível dele.»

«Pensei nisso porque o conheço, subiu comigo para a primeira equipa, ajudei muito a família dele... Ele sabia que quando recuperássemos lhe retribuiria», disse ainda Laporta, garantindo:

«Não estou zangado com Messi porque gosto dele, mas quando vemos que não pode ficar há uma certa desilusão de ambos os lados. Sei que tinha muita vontade de ficar, mas muita pressão por causa da oferta que teve», afirmou o presidente do Barcelona, acrescentando: «Tudo indica que ele já tinha a oferta do PSG. Todos sabiam que ele tinha uma oferta muito forte.»

Laporta disse ainda que «gostaria de prestar uma homenagem a Messi». «Ficaríamos muito satisfeitos se, no momento certo, eles quiserem uma homenagem como deve ser.»

O presidente do Barcelona falou ainda sobre a situação de Koeman, numa altura em que a equipa atravessa uma situação complicada em termos de resultados. «A decisão é que Koeman continua. Quando as coisas não saem como queremos, ficamos todos desanimados. Koeman também. Depois de ouvir as pessoas em quem confio, cheguei à conclusão de que devo agir como agi com Rijkaard.»

«Ele é um culé como nós, adora o Barça, dá para perceber. E decidiu entrar numa situação muito complicada. Perguntei-lhe se confiava na equipa.'Claro que confio', disse-me. 'Preciso recuperar os lesionados'. Queria continuar a todo o custo e mostrar que esta equipa é competitiva. É justo também. Ele não teve Dembélé, faltam-nos golos, e também não tem Kun Aguero. Acho que é justo dar-lhe uma margem. Ele tem um contrato válido e tem que ser respeitado», disse ainda Laporta, garantindo: «Estou feliz com a decisão.»

Sobre a renovação, o dirigente afirmou: «Estamos a trabalhar permanentemente.»

Acerca de Xavi Hernández, que tem sido apontado como sucessor de Koeman, Laporta disse: «Falo com Xavi frequentemente porque somos amigos. Também com Pep. Gosto de saber o que eles pensam porque sabem mais do que eu.»

«O treinador que temos é Koeman. Estamos orgulhosos de o ter como treinador. Temos de lhe dar esta margem de confiança para mudar a situação desportiva. Acabámos de começar», frisou.

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