Investir na indústria transformadora em Angola é prioritário - TVI

Investir na indústria transformadora em Angola é prioritário

Fábrica

Angola é o quarto mercado para as exportações portuguesas

O presidente da AICEP, Basílio Horta, considerou esta quarta-feira «prioritário» o investimento de Portugal na indústria transformadora angolana, através de parcerias, defendendo que tal contribuirá para reduzir a dependência de Angola do sector petrolífero.

«O presidente da República Popular de Angola, José Eduardo dos Santos, destacou a necessidade de abrir o país à média e alta tecnologia e que Portugal pode ser um parceiro sobretudo na área da indústria transformadora para ajudar a reduzir a dependência deste país africano do sector petrolífero», disse à Lusa o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta.

O responsável falava na Conferência sobre Relações Económicas Portugal/Angola - Oportunidades de Cooperação Empresariais, organizado pela Agência Nacional para o Investimento Privado (ANIP), Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola (CCIPA) e AICEP, por ocasião da visita a Portugal do presidente angolano, José Eduardo dos Santos.

«Angola está a viver um crescimento ímpar, sendo já o quarto mercado para as exportações portuguesas», afirmou.

Serviços e comércio são potenciais para investidores portugueses

Basílio Horta destacou também o sector dos serviços, financeiro e o do comércio neste país africano como áreas de investimento potencial para os investidores portugueses, «mas sempre numa lógica de parcerias».

O responsável defendeu também que Portugal e Angola podem trabalhar juntos, através da criação de empresas de capital misto nos sectores da agricultura e do turismo.

Abordando o tema da crise internacional, o responsável realçou que a crise é global e que a situação vivida no país não é diferente da dos outros países, daí que Portugal procure encontrar países extra-comunitários, como Angola que vai ter crescimento do PIB muito acima dos mercados desenvolvidos.

Os negócios, acrescentou, estão muito centrados na região de Luanda, mas a intenção da AICEP é ajudar os investidores a diversificar para Cabinda, Bié, Huila e Benguela.

O responsável adiantou ainda que a AICEP vai organizar o Pavilhão de Portugal na Feira Internacional de Luanda (FILDA) e realizar doze missões empresariais àquelas regiões.
Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE