«Tenho responsabilidade, arrependo-me de não ter adiado o jogo» - TVI

«Tenho responsabilidade, arrependo-me de não ter adiado o jogo»

Rui Pedro Soares assume responsabilidades, em entrevista à CNN Portugal

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Rui Pedro Soares, presidente do Belenenses, deu uma entrevista à CNN Portugal nesta segunda-feira, na qual volta a culpar a Liga por não ter adiado o jogo com o Benfica, ainda que assuma responsabilidade e arrependimento por ter permitido que o jogo se realizasse, apesar de o Belenenses ter entrado apenas com nove jogadores.

«A Liga devia ter impedido que o jogo tivesse acontecido. Eu tenho responsabilidade e quando, às 17h, me apercebi que o jogo não ia ser adiado, arrependo-me de não ter comunicado isso e de não ter adiado o jogo», começou por dizer.

«Solicitei o adiamento a Helena Pires, diretora executiva da Liga. Como resposta, recebi um SMS a dizer que tinha oito jogadores que não constavam nas listas enviadas antes.», acrescentou, continuando no ‘ataque’ à entidade.

«A Liga Portugal não quis tomar diligências para adiar o jogo, apesar do que sabíamos antes e que tinha sido confirmada pelos PCR. E tinha obrigação de o fazer. Se faltava um email, não podiam ter pedido isso? Não promoviam uma reunião com o Benfica e a Liga? Se tivesse havido uma reunião com o Benfica, o jogo não se teria realizado», defende.

«Na reunião preparatória, reclamei de sermos obrigados a jogar. Disse-o na presença da Liga, o árbitro, a polícia e dos bombeiros», continuou o dirigente.

Apesar de ter assumido que se arrepende de ter mandado a equipa para o campo com apenas nove jogadores, Rui Pedro Soares sublinhou que não ia permitir que o clube perdesse por falta de comparência, dando o exemplo do que aconteceu na II Liga.

«Não ia ter uma falta de comparência. No ano passado, o Cova da Piedade tinha todos os jogadores isolados e mesmo assim teve falta de comparência no jogo com o Estoril».

Rui Pedro Soares enalteceu ainda a decisão tomada de ter colocado em isolamento quase todos os jogadores, uma vez que se confirmaram as suspeitas de que os casos eram da nova estirpe, a Ómicron.

«Ainda bem que fomos responsáveis, fizemos os testes a todos e impedimos que os jogadores infetados tivessem entrado em campo, contrariando o que defende o protocolo».

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