Lage: «Jogadores têm de pensar que o colega está a lutar pelo lugar» - TVI

Lage: «Jogadores têm de pensar que o colega está a lutar pelo lugar»

Treinador do Benfica quer plantel «equilibrado e competitivo».

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O Benfica está a preparar a próxima época na Califórnia e, no treino de véspera ao particular com os mexicanos do Chivas Guadalajara, o treinador dos encarnados, Bruno Lage, sublinhou a «ambição de superação» que o clube tem em «querer fazer melhor» do que no passado.

Sem lançar possíveis combinações no onze inicial base, ao ser questionado por uma eventual dupla atacante composta por De Tomás e Seferovic, Lage deixou claro que tudo é possível.

«Existem todas as possibilidades, são os jogadores que fazem as equipas e criam as dinâmicas. Não vamos encontrar um substituto para o Jonas, não vamos encontrar substituto para o João Félix. Vamos ter jogadores diferentes, que trazem valor de forma diferente e o mais importante é encontrar a melhor dinâmica para uma equipa competitiva. Todas as ideias passam neste momento», referiu Lage, à comunicação social, esta sexta-feira.

Lage: «Onde é que posso encontrar um Jonas e um Félix no mercado?»

«Temos sentido uma vontade enorme em entrar no espírito desta equipa. Estas primeiras semanas, enquanto o treinador não começa a eleger o onze, está tudo tranquilo, a trabalhar de forma empenhada», disse, ainda, antes de explicar a noção de «conforto» que quer «tirar» aos atletas.

«O Benfica oferece condições fantásticas aos jogadores, uma estrutura profissional que tem tudo e gera conforto aos atletas. Como o Benfica oferece tanto conforto, quero-lhes tirar o conforto do jogo. A pior coisa que temos na nossa vida e na carreira é sentir-me confortável em: vou jogar e não vou jogar. O conforto não é, no caso de haver um problema qualquer, como a falta do jantar, temos alguém que vai entregar o jantar a casa. Esse conforto é o bem-estar que o atleta tem que ter. O outro conforto é o que eu quero tirar. Queremos um plantel equilibrado e competitivo, para que seja justo para os jogadores sentirem que, em cada posição, ele e um colega estão a competir por um lugar. Queremos ser competitivos e temos de criar esse desconforto nos jogadores. Eles não podem estar seguros de que estão confortáveis na posição. Eles têm de pensar que o colega está a fazer a mesma coisa para lutar pelo lugar», notou.

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