Vice do Flamengo deixa porta aberta a regresso de Jesus: «É natural» - TVI

Vice do Flamengo deixa porta aberta a regresso de Jesus: «É natural»

Jesus visita centro de treinos (fotos: Flamengo)

Marcos Braz diz que a pandemia foi a «questão central» para o técnico regressar a Portugal

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O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, falou sobre a saída de Jorge Jesus do clube rubro-negro para o Benfica, e deixou a porta aberta a um possível regresso do técnico português.

«Estivemos quatro, cinco meses para fazer a renovação de Jorge Jesus. Era uma renovação difícil. Confesso que depois de termos renovado achámos que já teríamos ultrapassado esse obstáculo. Mas foi no início de uma pandemia, que é a maior crise sanitária da humanidade», começou por dizer o dirigente em entrevista ao programa Arena SBT.

«Acho que devemos relevar alguns pontos. Ele foi uma pessoa correta comigo, avisou-me de que estava a pensar em outro rumo para a vida e carreira. Eu acho que talvez não tivéssemos precisado de fazer a renovação», admitiu, frisando, contudo: «Fui apanhado de surpresa, mas acho que ele tem esse crédito, a torcida do Flamengo também tem de dar esse crédito. Ele não é novo, já tinha quase 66 anos… longe da família… acho que a pandemia foi a questão central e ele preferiu voltar ao clube [Benfica] e trabalhar com um presidente que é amigo pessoal dele.»

Sobre um possível regresso de Jorge Jesus, Marcos Braz afirmou: «É até um processo natural ele achar que pode voltar um dia ou eu achar que posso voltar a contratá-lo. Acho que é natural e pertinente. Ele teve uma sequência de títulos maravilhosos aqui, mas acho que tudo na vida tem o seu tempo. Por enquanto, ele faz parte de um passado bonito e vencedor.»

Questionado sobre se houve algum acordo para Jorge Jesus não levasse nenhum atleta para o Benfica, o dirigente respondeu: «Não houve esse acordo por razões óbvias. O presidente do Benfica sabia que estava a levar um técnico que tinha contrato em vigor. Acho que partiu deles não vir buscar nenhum jogador, para não haver um atrito, um problema maior. Não houve acordo, mas houve bom senso.»

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