Jesus: «Podemos não arrasar, mas quero a equipa com esse pensamento» - TVI

Jesus: «Podemos não arrasar, mas quero a equipa com esse pensamento»

Benfica-Boavista, 3-1 (reportagem)

Jorge Jesus, treinador do Benfica, em declarações aos jornalistas após o jogo com o Benfica a contar para a 6.ª jornada da Liga:

[Sobre as alterações no ataque e uma apreciação ao que foi o jogo]

«O Darwin e o Rafa têm características diferentes dos nossos outros avançados. Trazem velocidade com bola e para os movimentos de profundidade muito fortes. Tanto foi assim que fizemos os golos. A execução e velocidade do jogo é importantíssima para ganhar o espaço a quem defende… e fundamentalmente é isso.

Depois de estarmos a ganhar 3-1, no período que podia ser mais fácil para o Benfica, continuámos a dividir o jogo com o Boavista.

Mas a primeira parte do Benfica foi muito forte. A nossa equipa fez uma primeira parte com muita qualidade ofensiva e defensivamente. O golo do Boavista é muito bom, houve muito mérito do jogador, mas a equipa esteve sempre muito bem. Não gosto de dizer que controlámos o jogo, porque isso não existe muito no futebol. Depois de estarmos a ganhar 3-1, aí sim, podemos dizer isso.

Mas a primeira parte foi para mim muito melhor do que os últimos 50 minutos.»

[Este é o Benfica arrasador que prometeu na época passada?]

«Quando uso essa palavra, quero dizer que quero um Benfica forte e com um pensamento positivo. Pode não conseguir arrasar e pôr o rolo compressor como tantas vezes o faz, mas quero a equipa com esse pensamento. E o facto de o Benfica ter vencido nestes seis jogos é um bom sinal. Vamos trabalhar para a sétima. Jogo a jogo: é assim que pensamos. Acreditamos que temos essa qualidade, porque a cada jogo nota-se que o Benfica está mais forte.

Quando o adversário nos deixar, queremos arrasar. Mas arrasar é uma palavra que muitas vezes não acontece na prática.»

[Sobre as bolas longas, profundidade e agressividade no jogo aéreo que o Benfica teve]

«Se olhar para a equipa do Benfica que começou o jogo, tirando o Rafa, o Grimaldo e o Diogo [Gonçalves], era uma equipa muito alta. Mas isso pode beneficiar-nos no jogo de bola parada ofensivo ou defensivo. Aí nota-se o poder das equipas e notou-se o poder do Benfica.»

Continue a ler esta notícia

EM DESTAQUE