Potenciar o que é visível e esconder fraquezas: a analogia de Lage - TVI

Potenciar o que é visível e esconder fraquezas: a analogia de Lage

Treinador do Benfica diz que é esse o desafio de qualquer equipa... tal como de um jornalista

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Bruno Lage assumiu recentemente que o Benfica conseguiu esconder, durante muito tempo, dos adversários alguns pontos fracos.

Na antevisão ao jogo com o Sp. Braga, o técnico das águias foi questionado sobre o que foi feito para corrigir as deficiências identificadas e porque é que o clube não aproveitou o mercado nesse sentido.

Lage frisou que todas as equipas, tal como os jogadores, têm virtudes e defeitos e que o desafio passa por evitar que os adversários consigam explorá-los. «Todas as equipas têm pontos bons e menos bons. Diga-me um jogador completo em tudo… não consegue [risos]. A vida é isto. O que é que um jogador oferece? Isto, isto e isto. O que podemos explorar dele? Diversas situações. Vê-se isso em qualquer jogar e equipa. A dinâmica da equipa é conseguirmos esconder o que de menos bom temos e colocar em prática o que seja evidente do nosso potencial. Você no seu trabalho é muito bom a fazer uma coisa e menos bom a fazer outra. E vai esconder para não ser tão visível», disse em resposta ao jornalista que o questionou.

«Num jogo, pela análise que se faz, é isto: o valor que tenho enquanto equipa, ter a oportunidade de explorar os pontos fracos e proteger o que de menos bom tenho. Estar a olhar para a questão de uma forma individual não é justo. Mas nesta casa trabalha-se muito e treina-se muito. Mas há coisas que são o limite de cada um e da equipa. E é sempre o valor do adversário, que tem ou não competências. Se você medir forças em determinado contexto, individual ou coletivo, se a outra força for melhor do que a sua, consegue triunfar num determinado aspeto», destacou.

Bruno Lage abordou ainda o hipotético momento mais delicado que a equipa atravessa. «Há quatro ou cinco dias a perspetiva era outra. Não fizemos o jogo que pretendíamos no Dragão, sobretudo em termos defensivos. [Mas] Não gosto de fazer os intervalos de momentos, porque pegando na última vitória ou derrota até ao dia de hoje, o momento pode ser bom ou menos bom. Olhando para a época inteira em termos nacionais, estamos em primeiro lugar e na final da Taça de Portugal. O mais importante, quer na vida quer no futebol, é sentirmos que amanhã temos uma oportunidade muito boa de voltar a jogar com a qualidade que temos de jogar perante os nossos adeptos», concluiu.

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