«Fazia tudo igual»: Vieira explica as contratações para esta época - TVI

«Fazia tudo igual»: Vieira explica as contratações para esta época

Luís Filipe Vieira celebra aniversário com plantel do Benfica

Presidente do Benfica garante que todas as contratações tiveram o aval de Jorge Jesus. Só Vertonghen é que o técnico não queria, mas acabou por dar luz verde à contratação

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Em entrevista à BTV, Luís Filipe Vieira explicou o planeamento que foi feito no início desta época ao nível de contratações, e frisou que voltaria a fazer exatamente a mesma coisa, apesar dos resultados dos encarnados nesta época estarem aquém do esperado.

«O que falhou no planeamento da época desportiva? Hoje faríamos tudo igual. Quando contratámos o Jorge Jesus, ele entregou-me uma lista de vários jogadores que desejava. Ele queria o Cabrera, mas desistimos porque estavam a pedir-nos 15 milhões de euros e o Espanhol estava a dever-nos [por causa da transferência de Raul De Tomás]. E o Koch [que entretanto se transferiu do Friburgo para o Leeds]. Também o queria. O Rui Costa foi à Alemanha, mas esse era impossível», começou por dizer.

«O Jorge [Jesus] queria o Everton, comprámos o Everton. Darwin: pedido exclusivo do Jorge, o Rui Costa foi a Almería contratá-lo. O Otamendi veio porque o Ruben Dias saiu, e o Vertonghen veio com o consentimento dele, apesar de não ser o que ele queria. O Gilberto também foi um pedido do Jorge Jesus. O Pedrinho era um jogador que não foi contratado quando o Jorge estava cá, mas passado uns tempos disse-me: ‘Luís, enganei-me com o Pedrinho, é um craque’», continuou.

«Foi um plano que foi possível fazer-se com as exigências de Jorge Jesus. Todas estas contratações foram discutidas entre mim, Rui Costa, Jorge Jesus e o Tiago Pinto. Há total sintonia entre mim e o Jorge. Estou lá [no Seixal] todos os dias. Há um compromisso entre todos nós. Não há um benfiquista que não criasse expectativas com este plantel. Sabemos os jogadores que temos», atirou, antes de acrescentar que talvez pudesse ter sido «mais teimoso» no reforço do meio-campo.

De resto, Vieira admitiu que houve um fator que talvez a estrutura das águias não tenha ponderado: o da adaptação.

«Houve se calhar um fator que não ponderámos, que foi um erro: a adaptação dos jogadores. Temos experiência o que é um jogador adaptar-se ou não, o que é certo é que não é pela falta de qualidade deles. São todos internacionais. É preciso tempo.»

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