Jorge Simão regressa a Chaves: «O que quero é ganhar o jogo» - TVI

Jorge Simão regressa a Chaves: «O que quero é ganhar o jogo»

Jorge Simão (Lusa)

Treinador do Boavista avança que Fábio Espinho e Rochinha continuarão a constituir a frente de ataque

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Jorge Simão regressa este sábado a Trás-os-Montes, desta vez na pele de adversário: o treinador do Boavista volta a um estádio que lhe diz muito e no qual teve sucesso na época passada, antes de dar o salto para o Sp. Braga em dezembro.

«Tenho uma gratidão muito grande pelo Desp. Chaves e pelas pessoas da cidade, porque fui sempre muito bem tratado. Mas, essa gratidão não vai comigo para o banco e para o jogo, porque o que quero é ganhar o jogo e que a equipa consiga demonstrar em campo aquilo que temos vindo a trabalhar», disse Jorge Simão.

O treinador axadrezado soube esta semana que não poderá contar com o extremo Renato Santos, que já tinha falhado o jogo com o Moreirense, na ronda anterior, devido a uma lesão muscular que o obrigará a parar cerca de três meses.

Jorge Simão lamentou mais esta baixa, que se junta às dos também lesionados Edu Machado, Tiago Mesquita, Gilson Costa, Yusupha Njie e Iván Bulos, mas também assinalou que «o que realmente importa são os que estão».

«"São esses que temos de valorizar. Temos soluções vivas e imediatas no plantel para dar resposta a isso», referiu, acrescentando que as lesões são «uma oportunidade» para outros jogadores aparecerem.

«A este nível, todos os plantéis têm jogadores com muita qualidade e, às vezes, o que faz a diferença entre uma equipa ficar num patamar elevado da tabela classificativa ou ficar cá para baixo tem a ver com o espaço que os jogadores têm para se poderem afirmar e a confiança que possam sentir», acrescentou.

«Este é o momento em que vai haver espaço para outros jogadores do Boavista poderem aparecer.»

Falta um mês para o mercado reabrir e o técnico reafirmou que o Boavista estará atento, «mas nada mais do que isso». «Se me perguntarem se o mercado fosse hoje, estaríamos loucamente à procura de jogadores? Não», adiantou.

A parceria entre Fábio Espinho e Rochinha no ataque, de resto, «é para manter, porque funcionou bem».

«Rochinha é um jogador particular, com características muito pouco comuns, e ligou bem com a restante equipa. Rochinha dá-nos outro tipo de respostas para chegar ao golo. Jogar com o Rochinha é diferente de jogar com um ponta de lança como, por exemplo, o Bulos», referiu Jorge Simão, adiantando que Rui Pedro, atacante emprestado pelo FC Porto, ainda não reconquistou um lugar.

«Isto quer dizer que Rui Pedro não recuperou a titularidade, isso é um facto», finalizou.

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