«Com este terreno era impossível melhor», diz Jaime Pacheco - TVI

«Com este terreno era impossível melhor», diz Jaime Pacheco

Penafiel-Boavista, 0-1 (reportagem) Ricardo Formosinho sublinha a exibição da sua equipa e recorda que «o Penafiel defrontou o líder da I Liga». Jaime Pacheco elogia o adversário e reconhece que o Boavista teve dificuldades em adaptar-se ao campo.

Ricardo Formosinho, o treinador do Penafiel, considerou, no final, que o resultado desta partida podia ter sido diferente: «Jogámos com o líder da I Liga, a equipa menos batida, o ataque mais concretizador... Acho que em função dessa realidade, fizemos um bom jogo. O Penafiel também não brinca em serviço e provou que tem qualidade». 

Para o técnico do Penafiel, «era difícil fazer melhor neste terreno». Formosinho reconheceu que o estado do relvado era «muito mau», mas ressalvou que «mesmo assim, as duas equipas tentaram fazer um bom jogo». 

Apesar de ter deixado a ideia de que o Penafiel poderia ter chegado mais longe, Formosinho fez questão de sublinhar que a legitimidade da qualificação do Boavista não pode ser posta em causa: «O Boavista ganhou e... ponto final. Essa história de de sair de cabeça erguida é coisa do passado. Temos que aceitar a derrota». 

«O Penafiel estava mais habituado ao campo...» (Jaime Pacheco) 

Sem rodeios, o treinador do Boavista, Jaime Pacheco, reconheceu que a sua equipa não deu um grande espectáculo esta noite. Mas Pacheco fez questão de explicar os motivos pelos quais, na sua opinião, os axadrezados não estiveram bem: «Neste campo, era impossível fazer melhor. Tentámos fazer o nosso jogo, mas não foi possível. Parece-me que o Penafiel, mais habituado a este campo, se adaptou melhor às condições e, de facto, está de parabéns, porque fez um grande jogo». 

Pacheco receia as consequências das mazelas físicas decorrentes desta partida e recorda: «Quando jogamos neste tipo de terrenos, acontece sempre isso. Alguns jogadores lesionam-se, o tipo de jogo que praticamos é diferente...» 

Dentro desta linha de raciocínio, Pacheco sublinhou o mais importante: «Ganhámos, foi o mais importante. Sabíamos que ia ser complicado, porque o Penafiel joga muito bem. Isso confirmou-se». 
 

«Tinha avisado que ia ser difícil» (João Loureiro) 

João Loureiro, o presidente do Boavista, era, no final, um homem feliz. O Boavista tinha acabado de chegar aos quartos-de-final da Taça: «Passámos e isso foi o mais importante. Já tinha avisado, antes da partida, que esta ia ser das partidas mais difíceis da época. O Penafiel fez um excelente jogo e dificultou imenso a nossa tarefa». 

O líder da SAD boavisteira não se pronunciou em relação ao próximo adversário na Taça, tendo apenas manifestado um desejo: «Era bom que jogássemos no Bessa, no sentido de evitar mais uma deslocação».  

Sobre o empate entre Benfica e Porto, João Loureiro limitou-se a comentar: «Uma coisa é certa: um dos dois grandes vai ficar pelo caminho. Já quanto ao Nacional-Sporting, o Sporting parece ser o favorito, mas na Taça isso nunca se sabe...» 

Cinco axadrezados com mazelas 

Num jogo de luta, num campo em péssimo estado, as lesões eram quase inevitáveis. Cinco jogadores do Boavista saíram com mazelas. Jorge Silva sofreu um estiramento na parte interna do joelho direito e estava, minutos depois do jogo, bastante queixoso. Amanhã deverá ser reavaliado. 

Geraldo saiu por força de uma lesão num pé; Litos foi vítima de uma equimose extensa na parte interna de um joelho; Erivan saiu tocado num pé, enquanto William está a contas com uma cefaléia, devido à chuva gelada que apanhou durante todo o jogo.

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