Vítor Oliveira, treinador do Gil Vicente, na sala de imprensa, após o empate a zero frente ao Boavista
Nos primeiros 35 minutos fomos superiores ao Boavista, mesmo quando estávamos 11 contra 11. Há duas ou três notas importantes a ter sobre este jogo. Primeiro sobre a nossa incapacidade ofensiva. Atendendo ao caudal ofensivo que tivemos, decidimos muito mal no último terço e acabámos por ser penalizados. Nunca conseguimos explorar as costas dos laterais e estivemos fraquíssimos nas bolas paradas. Estes jogos, em que conseguimos superioridade, não se podem empatar e estou chateado por isso.
São estes dois pontos que fazem a diferença entre uma equipa que está a fazer um campeonato bom e outra que está a fazer um campeonato medíocre. Este jogo era demasiado importante para termos perdido estes dois pontos. Outra nota, não pelo jogo em sim, mas é uma coisa que irrita toda a gente, que é a gestão que é feita dos cartões e o tempo de jogo. É obrigatório fazer um apelo para estas situações se alterem porque é ridículo o tempo em que o jogo está parado.
Temos o Lourency o Naidji de fora e que são dois jogadores importantes em termos ofensivos. O jogo com o FC Porto veio iludir muita gente, mas não a nós. Se chegássemos à sexta jornada com oito pontos era fantástico, mas não o conseguimos, mesmo que o tivéssemos merecido. O Boavista jogou notoriamente para o 0-0, nada contra isso, temos de nos queixar de nós próprios.»