Ricardo Clarke, o 'Henry' do Bessa: «Quero ser importante» - TVI

Ricardo Clarke, o 'Henry' do Bessa: «Quero ser importante»

Ricardo Clarke

Avançado panamiano treinou e vai rumar à Gold Cup

Avançado centro ou extremo, sempre muito mexido, movedizo. Ricardo Clarke é uma das caras novas do Boavista, chega da Venezuela e tem passaporte do Panamá. Aos 24 anos, garante, já viveu muitas coisas no futebol. Foi, literalmente, ao outro lado do mundo para ser feliz.

Do San Miguelito do país natal, Clarke passou de malas feitas para a Nova Zelândia e o Wellington Phoenix. Pouco tempo ficou nos Antípodas e optou pelo Zamora venezuelano. Aí sim, Ricardo Clarke passou a dar sentido à comparação com o grande ídolo, o inesquecível Thierry Henry: 120 jogos, 32 golos, quatro épocas bem vividas.

Daí até ao interesse do Boavista foi um ápice. E Ricardo Clarke não hesitou. Pretende vingar no Bessa, na Europa, fazer golos e «ser importante».

«Quero adaptar-me rapidamente para dar coisas boas ao Boavista. É um clube grande, está a restabelecer-se e a tentar voltar aos primeiros lugares», diz Clarke, em pleno relvado do Bessa.

«Prometo muito trabalho e sacrifício, além de golos. Falei com o Osorio e o Murillo [ndr., jogadores do Tondela] e disseram-me muito bem da liga portuguesa.»

Ricardo Clarke gostava de ficar já no Porto, em definitivo. Mas tem bons motivos para adiar a pretensão. A Gold Cup está quase a começar e a seleção do Panamá conta com ele.

«Quero jogar e fazer golos na Gold Cup para voltar motivado ao Boavista», avisa, naquela timidez quase descontraída, muito latino americana. Ele adora Henry e o Bessa quer vê-lo rapidamente.

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