A eléctrica nacional é o principal causador deste pessimismo, já que está a desvalorizar quase 1,33% para 2,22 euros, pressionada pelo facto de o Deutsche Bank ter diminuído a sua recomendação bem como o preço alvo.
Além da EDP o destaque pela negativa vai também para a Brisa. A concessionária das auto-estradas está a perder 0,74% para 6,72 euros. Esta é a reacção as noticia que dão conta de que a redução das portagens nos volumes vai ser paga pelos outros veículos nos próximos sete anos.
A tentar contrariar este pessimismo está o sector dos media. A Media Capital segue a ganhar 1,94% para 5,25 euros, enquanto a Cofina valoriza 0,26% para 3,79 euros.
Já a Impresa está a ser alvo de alguma tomada de mais-valias após ontem ter fixado um novo máximo desde Março de 2001 nos 5,85 euros. As acções da dona da SIC seguem em baixa de 0,87% para os 5,68 euros.
No que diz respeito aos outros pesos pesados, quer a Portugal Telecom quer o BCP seguem inalterados nos 9 euros e 1,88 euros, respectivamente
No resto da Europa os mercados seguem indefinidos a reflectir a indecisão quanto aos futuros do Nasdaq bem como a aproximação do período do Natal. Assim o FTSE inglês avança 0,15% e o IBEX espanhol sobe 0,23%, enquanto o DAX alemão recua 0,05% e o CAC francês perde 0,10%.
Referência final para as bolsas norte-americanas que devem abrir daqui a pouco em terreno misto influenciadas pela indefinição europeia.
EDP provoca «curto-circuito» na Euronext Lisboa
- Nuno Francisco
- 21 dez 2004, 13:08
A Euronext Lisboa continua a negociar em terreno negativo, numa Europa que prima pela indefinição reflectindo a aproximação do período do Natal. O PSI20 segue a perder 0,32% para os 7.559,13 pontos.
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