Tite e a Copa América: «Não sou hipócrita e não vivo alienado» - TVI

Tite e a Copa América: «Não sou hipócrita e não vivo alienado»

Tite

Selecionador do Brasil evita todas as polémicas, apesar do desabafo

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O Brasil é um dos países mais afetados pela disseminação da covid-19. O governo de Jair Bolsonaro é acusado pela oposição de ter agudizado a situação da pandemia e nesta altura decorre uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que procura apurar as responsabilidades do político. 

No meio desta convulsão política e sanitária, o mesmo executivo decidiu acolher a Copa América. As críticas surgiram um pouco de todo o lado, incluindo dos próprios jogadores da seleção do Brasil.  

Tite, o selecionador, tem procurado afastar-se das polémicas, apesar de estar por elas rodeado. Na última semana, o presidente da CBF também foi suspenso por ter assediado, alegadamente, uma colaboradora da federação. 

É possível, perante este cenário caótico, falar só de futebol? «Não sou hipócrita, não vivo alienado e sei que as coisas acontecem. Mas sei dar prioridade. A prioridade é o meu trabalho e a dignidade do meu trabalho», afirmou o treinador depois da vitória do Brasil sobre o Paraguai por 2-0

Tite driblou, fugiu das questões mais duras e nem respondeu a uma das mais difíceis: se o presidente da CBF, Rogério Caboclo, voltar ao cargo o treinador aceita trabalhar com ele? 

«Se eu não tivesse parado de jogar aos 27 anos, hoje não seria treinador. Não gosto de falar sobre os 'ses'.»

O Brasil anuncia esta quarta-feira a lista de convocados para a Copa América.

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