A FIGURA: Bruno Fernandes
Dois dias depois de o Sporting anunciar a renovação de contrato, o melhor jogador do Sporting mostrou que vale todos os milhões que a direção de Frederico Varandas lhe vai pagar a mais. Esteve perto do golo aos 8 minutos. Foi só um cheirinho do que vinha a caminho: duas assistências e dois golos, o primeiro num remate de longa distância. Exibição fabulosa do médio do Sporting! Adjetivos para ele? Já os esgotámos. Renovou o contrato e as expetativas dos adeptos leoninos: está de corpo e alma no Sporting.
O MOMENTO: o erro fatal de dar espaço a Bruno para a meia-distância. MINUTO 16
Se os jogadores da equipa holandesa estavam a par do perigo que representa Bruno Fernandes, então não se notou nem um pouco. O capitão do Sporting recebeu sem marcação na zona da grande lua e arrancou por ali fora, até desferir um remate colocado da sua zona de conforto (que até pode ser a 30 metros): a bola terminou no fundo das redes do PSV e o 2-0 deixou os leões ainda mais confiantes.
OUTROS DESTAQUES:
Luís Maximiano: foi o eleito de Silas para render o lesionado Renan e não tremeu na estreia na Liga Europa. Seguro entre os postes e corajoso a sair deles, como aconteceu quando saiu aos pés de Bruma aos 20 minutos e evitou que o ex-Sporting reduzisse para 2-1. A abrir a segunda parte efetuou a defesa da noite, a remate de Hendrix.
Mathieu: Sempre sereno nas abordagens aos lances, fosse no raio de ação dele ou nas dobras. Entendeu-se bem com Ilori e ainda marcou um golo notável, num remate de primeira de pé esquerdo na sequência de um canto de Bruno Fernandes.
Acuña: esteve quase intransponível no plano defensivo, ganhando a maioria dos duelos individuais pelo solo. Teve ação preponderante no lance que originou o primeiro golo do jogo, com um lançamento rápido na direção de Bruno Fernandes, que depois serviu Luiz Phellype. Aos 63 minutos protagonizou uma arrancada fabulosa desde o setor defensivo. Combinou com Wendel, arrancou por ali fora e acabou travado por Baumgartl quando se preparava para ficar isolado.
Bergwijn e Cody: o primeiro foi o elemento mais incómodo para a defesa leonina, com movimentos constantes entre linhas. O segundo foi lançado logo após o intervalo e mostrou lucidez no ataque.