Sp. Braga: «SAD está segura da lisura dos atos de gestão praticados» - TVI

Sp. Braga: «SAD está segura da lisura dos atos de gestão praticados»

Estádio Municipal de Braga (Vítor Maia)

Minhotos confirmaram buscas desta quarta-feira

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O Sporting de Braga confirmou ter sido alvo de buscas por parte do Ministério Público (MP) e da autoridade tributária e garantiu que os seus responsáveis «estão totalmente seguros da lisura dos atos de gestão praticados» pela sua SAD.

«O SC Braga confirma que recebeu, no Estádio Municipal de Braga, esta quarta-feira, uma equipa de inspetores tributários e de membros do Ministério Público, os quais solicitaram acesso a documentação, no âmbito de buscas alargadas a todo o país e efetuadas em vários locais, tendo sido prontamente prestada toda a informação e colaboração requerida, conforme a postura altamente colaborante que o SC Braga sempre teve perante as autoridades», começa por referir a SAD dos minhotos, em comunicado, recordando uma outra nota, de 4 de março de 2020, emitida após buscas ao clube pela autoridade tributária no âmbito da operação ‘Fora de Jogo’.

«A SAD e os seus responsáveis estão totalmente seguros da lisura dos atos de gestão praticados e estarão sempre disponíveis para ceder toda a documentação e informação necessária, cientes de que a mesma é perentória quanto ao detalhe de cada operação realizada por esta Sociedade e por todos os seus responsáveis», conclui o Sp. Braga.

O MP realizou hoje «cerca de duas dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias», por suspeitas de negócios simulados entre clubes de futebol e terceiros, com valores a rondar os 15 milhões de euros. Em comunicado, o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) deu conta da realização destas buscas em instalações de Sociedades Anónimas Desportivas (SAD), empresas e escritório de advogados.

O MP acrescenta que estas diligências foram ordenadas na sequência da análise do material apreendido no decurso das buscas realizadas em março de 2020, na operação então designada de ‘Fora de Jogo’, e que «os factos em investigação são suscetíveis de integrarem crimes de fraude fiscal, fraude à segurança social e branqueamento de capitais».

A operação ‘Fora de Jogo’ levou, em 04 de março de 2020, à constituição de 47 arguidos, 24 pessoas coletivas e 23 pessoas singulares, após buscas em várias entidades ligadas ao universo do futebol.

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