Tóquio2020: o diploma de Liliana Cá e a entrada fulgurante de Pimenta - TVI

Tóquio2020: o diploma de Liliana Cá e a entrada fulgurante de Pimenta

Liliana Cá (EPA/DIEGO AZUBEL)

O resumo do 13.º dia dos Jogos Olímpicos

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O 13.º dia nos Jogos Olímpicos ficou marcado pelo diploma olímpico conquistado por Liliana Cá no lançamento do disco, com um quinto lugar arrancado em condições extremas, debaixo de uma intensa chuva que levou, inclusivamente, a que a atleta portuguesa escorregasse no local de lançamento. Mas também foi o dia da entrada fulgurante do canoísta Fernando Pimenta no Tóquio2020.

Liliana Cá concluiu a sua prova com 63,93 metros no segundo ensaio, bem aquém do seu recorde nacional, de 66,30 metros, que lhe valeria a medalha de bronze, face aos 65,72 da cubana Yaime Perez. Apear de tudo, a atleta portuguesa somou o melhor resultado do lançamento do disco português em Jogos Olímpicos, ultrapassando Teresa Machado que tinha conseguido um 10.º lugar em Atlanta1996 e o 11.º em Sydney2000.

Antes disso, Fernando Pimenta, uma das maiores esperanças da missão de Portugal para aumentar o seu pecúlio de medalhas em Tóquio2020, cumpriu com o seu estatuto e chegou «fácil» às meias-finais, ganhando a sua eliminatória com tranquilidade. Esta terça-feira, o canoísta português vai disputar às 10h08 locais (2h08 em Lisboa) a sua meia-final e, se for um dos quatro mais fortes, numa série com somente mais dois reais candidatos ao pódio, avança para regata das medalhas, que será às 12h20 (4h20).

Teresa Portela terá um desafio idêntico, com as meias-finais de K1 200 metros às 9h30 (01h30) e, em caso de sucesso, a final às 11h37 (3:37). A também atleta do Benfica não teve sorte na sua meia-final, na qual vai encontrar boa parte das mais fortes candidatas ao pódio. Joana Vasconcelos, que se qualificou para Tóquio2020 nos 500 metros, não conseguiu atingir essa fase nos 200, ficando-se pelos quartos de final.

De volta ao atletismo, Lorene Bazolo atingiu as meias-finais dos 200 metros, objetivo que falhou nos 100 metros, terminando a sua série das semifinais com o sétimo tempo, em 23,20, a 27 centésimos do seu melhor registo, quando só as duas melhores avançaram para a corrida das medalhas. A velocista nascida no Congo, que alcançou às semifinais com a 27.ª marca da qualificação, cumpre a terceira participação olímpica, depois de ter sido 52.ª nos 100 metros em Londres2012, pelo seu país de origem, e, já por Portugal, 28.ª e 30.ª nos 100 e 200 metros no Rio2016, respetivamente.

Nos 1.500 metros, Marta Pen avançou para as meias-finais, a realizar na quarta-feira, após ver aceite um protesto, na sequência de uma ação de uma rival que a prejudicou, fazendo-a terminar em 10.ª, em 04.07,33 minutos. Marta Pen vai disputar uma das semifinais, na quarta-feira, a partir das 19h00 (11h00).

Na mesma distância, a estreante Salomé Afonso ficou-se pelas eliminatórias, com o tempo de 04.10,80 – o seu recorde pessoal, com dois meses, é de 04.07,98 - que lhe valeu o 13.º posto na série na qual precisava chegar até ao sexto, ou ser uma das seis mais rápidas entre as restantes atletas de todas as séries.

Em Enoshima estava prevista a medal race da classe 49er de José Costa e Jorge Lima, que estão na sexta posição, contudo as condições climatéricas levaram ao adiamento de todas as regatas, que passaram para terça-feira. Essa alteração afetou também as duas últimas regatas de Diogo Costa e Pedro Costa, 13.º na classe 470, a 18 pontos da desejada 10.ª posição.

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