PNR diz-se vítima de «perseguição política» - TVI

PNR diz-se vítima de «perseguição política»

  • Portugal Diário
  • 30 mar 2007, 23:30

E está convicto da legalidade das actividades do partido e do cartaz contra a imigração

O presidente do PNR afirmou esta sexta-feira estar convicto da legalidade das actividades do partido e do cartaz contra a imigração exposto em Lisboa e lamentou a «perseguição política» aos nacionalistas, escreve a Lusa.

Em conferência de imprensa na sede do Partido Nacional Renovador, em Lisboa, José Pinto-Coelho afirmou rejeitar «qualquer ameaça de ilegalização» por parte «dos donos do sistema» e reiterou que o cartaz que suscitou a condenação geral dos partidos e do Governo «está dentro da lei» bem como as actividades do partido.

O cartaz do PNR, colocado quarta-feira no Marquês de Pombal, em Lisboa, e que mereceu a condenação geral dos partidos políticos no Parlamento e do Governo, tem uma fotografia do líder do partido, José Pinto Coelho, acompanhada do seguinte "slogan": «Basta de imigração. Nacionalismo é a solução».

A Procuradoria-Geral da República (PGR) analisou quinta-feira o cartaz do PNR contra a imigração e concluiu que «por si só» não constitui um crime de «discriminação racial ou religiosa» mas avisou que está a acompanhar as acções e declarações dos responsáveis.

Na conferência de imprensa, José Castro, presidente do conselho de jurisdição do PNR, considerou normal que a PGR «acompanhe as actividades dos partidos» por essa ser «uma competência sua».

No entanto, José Castro lamentou que o PNR esteja «sob a vigilância policial por razões políticas».

Questionado pela Lusa, José Pinto-Coelho recusou que o PNR seja um «partido fascista», até porque «isso é proibido por lei», mas defendeu a retirada da Constituição da República do artigo que proíbe organizações fascistas.

«O PNR não é um partido fascista, mas critica o artigo em causa porque serve para atar de mãos e pés o combate dos nacionalistas», disse.
Continue a ler esta notícia

Mais Vistos