Colombo vai ter mais 1.400 metros quadrados de lojas

O Grupo Sonae revelou esta terça-feira que pretende aumentar até 10 lojas a oferta de espaços comerciais no Centro Comercial Colombo, numa área de cerca de 1.400 metros quadrados, disse à Lusa o director-geral, António Manuel Bettencourt.

Os resultados comerciais durante o primeiro trimestre de 2009 do «maior centro comercial da Península Ibérica», nas palavras daquele responsável, são «muito confortáveis», recusando no entanto revelar os valores alegando a política da empresa.

As novas lojas vão funcionar nas áreas da restauração e pequenas compras, desconhecendo-se por enquanto o total do investimento e para quando a sua abertura ao público.

60 a 80 mil pessoas por dia

António Manuel Bettencourt desvaloriza a abertura de mais um centro comercial na área de Lisboa [Dolce Vita], na Amadora a 7 de Maio, afirmando que nos últimos 12 anos abriram vários espaços comerciais e que o Colombo sempre manteve entre 60 a 80 mil pessoas por dia nas suas instalações.

O director-geral explicou as novas apostas daquele espaço comercial, que terminou esta terça-feira a renovação total do interior, num investimento aproximado de 27 milhões de euros.

Obras contemplaram jardim exterior no último piso

As obras de renovação contemplaram um jardim exterior no último piso do Colombo, com cerca de 1.500 metros quadrados, com uma fonte central e relvado em toda a volta, tudo virado para as novas esplanadas.

A remodelação passou pelas casas de banho que utilizam uma tecnologia seca nos urinóis, sem utilização de água, o que traduz numa poupança ambiental em milhares de litros de água.

A iluminação também foi alterada, de acordo com o responsável daquele espaço, permitindo uma poupança de energia e fornecendo mais luz aos visitantes.

António Manuel Bettencourt referiu que o Colombo representa 5.000 postos de trabalho, 500 camiões diários, 27 milhões de visitantes anuais, 400 lojas, 210 mil metros quadrados para estacionamento.

No entanto, o responsável da empresa não revela o valor cobrado por metro quadrado aos lojistas, alegando segredo.