Champions: Benfica-Barcelona, 3-0 (destaques) - TVI

Champions: Benfica-Barcelona, 3-0 (destaques)

Darwin com potência renovada

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A figura: Darwin

O avançado recuperou a melhor condição física, e isso é fundamental para a sua forma de jogar. Voltou a ser aquele poço de força, aquele jogador incrivelmente explosivo a atacar o espaço. Muitas vezes essa velocidade é incompatível com uma boa definição, mas foi uma constante dor de cabeça para os centrais do Barcelona. A noite do «bis» ao gigante espanhol ficará, certamente, num lugar especial das memórias da carreira.

O momento: minuto 69

O golo madrugador de Darwin criou um alicerce forte para o Benfica construir a vitória sobre o Barcelona, mas o jogo ficou sentenciado ao minuto 69, quando Rafa fez o 2-0, pouco depois de Ronald Koeman fazer uma tripla substituição que procurava agitar o jogo e inverter o resultado.

Outros destaques:

Rafa

A prova de que não é preciso «partir a loiça» para dar nas vistas. Muitas vezes foi muita parra e pouca uva, mas nos últimos tempos tem sido muito mais cirúrgico, a jogar no corredor central. Teve de sacrificar-se bastante do ponto de vista defensivo, para ajudar a controlar Busquets e Frenkie de Jong, mas não só cumpriu como ainda teve o prémio de marcar o segundo golo. Atravessa um excelente momento de forma.

Lucas Veríssimo

Depay caiu muitas vezes no seu raio de ação, mas o central brasileiro esteve à altura. Controlou bem o espaço nas costas e também os lances de um contra um, acabando por fazer dois cortes providenciais na área.

Julian Weigl e João Mário

Uma dupla em perfeita sintonia, capaz de alternar o smoking com o fato-de-macaco. Foram muito competentes do ponto de vista defensivo, a segurar o motor blaugrana, e depois ainda com capacidade para pensar no ataque. Foi de Weigl o passe para o tento inaugural, de Darwin, e João Mário é protagonista da jogada do segundo golo, no qual Rafa marca após defesa de Ter Stegen.

Depay, Frenkie de Jong e Pedri

Foram os três protagonistas do melhor período do Barcelona, mas o recuo de Frenkie de Jong para central, ao minuto 33, travou o ímpeto ofensivo blaugrana. A saída de Pedri, já na segunda parte, acentuou ainda mais a tendência decrescente, deixando Depay abandonado na frente de ataque.

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