O médico e o fisioterapeuta da equipa de ciclismo Arkea-Samsic foram libertados na terça-feira, após a detenção por suspeitas de administração de doping durante a edição de 2020 da Volta a França, que terminou no último domingo. A confirmação foi feita esta manhã pelo Ministério Público de Marselha.
«As custódias policiais foram levantadas ao início da noite [de terça-feira] e os detidos libertados», refere o comunicado da procuradora de Marselha, Dominique Laurens, referindo que «a investigação está em curso».
Os visados foram detidos na manhã de segunda-feira por «administração ou prescrição a um atleta de uma substância ou método proibido no quadro de uma competição desportiva, sem justificação médica». Neste âmbito, vários corredores da equipa foram, tal como a procuradoria já tinha referido noutro comunicado, «ouvidos em audiência livres de suspeitas».
Na terça-feira, o chefe-de-fila da equipa no Tour, o colombiano Nairo Quintana, defendeu, em comunicado, ser um corredor «limpo». «Quero dizer que não se encontrou nenhuma substância dopante. Não tenho nada a esconder e nunca tive», apontou o 17.º classificado do Tour.
A investigação iniciou-se na última quarta-feira, 16 de setembro, dia da etapa 17 do Tour, quando o departamento central de luta contra os ataques ao meio ambiente e à saúde pública de França realizou buscas, tendo como alvos vários corredores da Arkea-Samsic, entre eles Dayer Quintana, irmão de Nairo.