A operação foi realizada na semana passada pelo mesmo médico que tratou a mãe da atriz, que morreu de cancro do ovário com 56 anos.
No texto, Jolie explica o que a levou a fazer a dupla mastectomia há dois anos: uma análise ao sangue que indicou que a atriz tinha uma mutação no gene BRCA1, que eleva o risco de cancro de mama e nos ovários. Os médicos estimaram que a probabilidade de desenvolver cancro da mama era de 87 por cento e a de vir a ter cancro nos ovários 50%.«Passei por isto para que os meu filhos nunca tenham de dizer: 'a minha mãe morreu de cancro do ovário», confessou.
«Planeei isto durante algum tempo. É uma cirurgia menos complexa que a mastectomia, mas os efeitos são mais duros. Coloca a mulher numa menopausa forçada.»
Mas há duas semanas, uma nova análise à proteína CA-125, teste que a atriz fazia anualmente, revelou um risco acrescido de desenvolver cancro do ovário. E por isso, Angelina, mãe de seis filhos, decidiu que estava na altura de dar o próximo passo.
O marido, Brad Pitt, que estava em França, viajou de imediato para os EUA para acompanhar a atriz.
No final do texto, a atriz afirma que não é fácil tomar decisões como esta, mas destaca a importância de encarar qualquer problema de saúde.
«Não é fácil tomar estas decisões. Mas é possível ter controlo e combater de forma frontal qualquer problema de saúde. Pode procurar conselhos, saber quais as opções existentes e fazer as escolhas certas para si. Conhecimento é poder.»