Um «Django Libertado» com muito sangue e vingança

A julgar pelos trailers e pelas fotos de promoção, é com muito sangue que se conta a história de «Django Libertado», o novo filme de Quentin Tarantino que chegou esta quinta-feira aos cinemas portugueses.

Sangue e violência são, aliás, dois elementos quase obrigatórios na obra do realizador norte-americano. Desta vez, Tarantino mete o dedo numa das feridas ainda abertas da história dos EUA, a escravatura.

Jamie Foxx é Django, um escravo negro que assim que é libertado procura resgatar a mulher (Kerry Washington) e vingar-se do vilão da história (Leonard DiCaprio).

Django não está sozinho nesta vendetta contra os homens envolvidos no rapto de Broomhilda, e conta com a companhia de um mercenário interpretado por Christoph Waltz. O ator austríaco arrisca-se a ganhar o seu segundo Óscar para Melhor Ator Secundário (o primeiro foi também pela mão de Tarantino, em «Sacanas Sem Lei») depois de ter conquistado o júri dos Globos de Ouro.

Ao todo, «Django Libertado» está nomeado para cinco Óscares, incluindo Melhor Filme e Melhor Argumento Original (Quentin Tarantino).