Na conferência de imprensa de apresentação do festival deste ano, o organizador Mário Dorminsky disse que a escolha do homenageado recaiu sobre Fernando Vendrell, depois de em 2014 ter ido para Henrique Espírito Santo, por todo o trabalho que já desenvolveu e vai continuar a desenvolver dentro do meio, para além de já ter sido premiado no festival.
«Achámos que era a pessoa ideal neste momento para ser convidada para receber o prémio de carreira.»
O festival deste ano vai contar com 57 filmes portugueses, incluindo os seis que vão ser exibidos no âmbito da homenagem ao realizador de «Fintar o Destino» e «Pele». A competição de cinema português só engloba uma longa-metragem, o filme «A Porta 21», de João Marco.
Para além da continuação do Encontro Nacional de Escolas e Cursos de Cinema, o Fantasporto vai este ano estrear uma «Bolsa de Guiões», que neste momento é ainda «uma bolsa de textos» e que, segundo a diretora Beatriz Pacheco Pereira, «pode ter textos desde contos, romances, argumentos», entre outros.
O principal objetivo desta iniciativa vai ser providenciar textos para adaptações ao cinema, de acordo com Beatriz Pacheco Pereira, que realçou o potencial interesse deste «banco de textos» para os estudantes da área.
O festival deste ano vai ainda celebrar o 100.º aniversário do nascimento do realizador de «O Mundo a Seus Pés», Orson Welles, e incluir uma retrospetiva dos filmes com Fred Astaire e Ginger Rogers.
O 35.º Fantasporto conta com filmes de 28 países e vai ter a sua abertura oficial no sábado, dia 27 de fevereiro, com a entrada sul-coreana aos Óscares deste ano, «Haemoo», de Sung-bo Shim, enquanto a sessão de encerramento vai decorrer no sábado, 7 de março, com «Patch Town», de Craig Goodwill.
Entre 24 e 26 de fevereiro o festival vai ainda ter três noites de «horror extremo».