«El Sicario, Room 164» venceu o 8º DocLisboa - TVI

«El Sicario, Room 164» venceu o 8º DocLisboa

El Sicario, Room 164 venceu 8º DocLisboa

Competição portuguesa foi ganha pior «Li Ké Terra»

O filme franco-italiano «El Sicario, Room 164», em que um assassino de Ciudad Juárez conta os seus crimes num quarto de motel da fronteira entre México e Estados Unidos, foi o vencedor da competição internacional do 8º DocLisboa.

Da autoria de Gianfranco Rosi, o documentário, já distinguido com o Prémio da Crítica Internacional no Festival de Veneza 2010, recebeu o Grande Prémio Cidade de Lisboa para Melhor Longa-Metragem, no valor de 15.000 euros, numa sessão realizada na Culturgest, em Lisboa, como noticia a agência Lusa.

Na categoria de Melhor Média-Metragem, o prémio, de 3.000 euros, foi para «Les Oiseaux d`Arabie - Fragments d`une Correspondance» (França, 2009), de David Yon, sobre um espanhol que se encontra num campo de refugiados francês e começa, em 1941, a corresponder-se com a pensadora judia Simone Weil.

«On Rubik`s Road», da letã Laila Pakalnina, ganhou o Prémio para Melhor Curta-Metragem, no valor de 2.500 euros. O Prémio Especial do Júri foi este ano para «La Terra Habitada» (2009), da espanhola Anna Sanmartí, sobre uma viagem à Mongólia.

Investigações, o Prémio Sic Notícias para Melhor Documentário de Investigação ¿ que inclui, além de 4.000 euros, a compra dos direitos televisivos para Portugal ¿ foi para «Cuchillo de Palo» (Espanha, 2010), de Renate Costa, que conta a história do seu tio Rodolfo, encontrado morto e que terá sido incluído na lista «108», de homossexuais presos e torturados no Paraguai durante a ditadura de Stroessner.

Também no valor de 4.000 euros, o Prémio Revelação, para a melhor primeira longa-metragem transversal à Competição Internacional, Investigações e Riscos, foi para «Let Each One Go Where He May» (Estados Unidos/Suriname, 2009), de Bem Russell, uma reflexão sobre a história da migrações forçadas dos escravos do Suriname e uma desconstrução das convenções do filme etnográfico.

Na competição portuguesa, cujos prémios têm pela primeira vez um valor monetário, o Grande Prémio CGD para Melhor Longa-Metragem (5.000 euros) e o Prémio Escolas (1.000 euros) foram atribuídos a «Li Ké Terra», de Filipa Reis, João Miller Guerra e Nuno Baptista, um documentário centrado em Miguel e Ruben, dois jovens descendentes de imigrantes cabo-verdianos que nasceram em Portugal mas não têm a nacionalidade.

«Snack-Bar Aquário» (Suíça/Portugal, 2010), de Sérgio da Costa, venceu o Prémio CGD para Melhor Primeira Obra Portuguesa, no valor de 3.000 euros, retratando um bar à beira da estrada, por onde passa a comunidade de uma vila de província.

O Prémio CPLP para Melhor Curta-Metragem Portuguesa, de 2.500 euros, foi para «Como as Serras Crescem» (2010), de Maria João Soares, sobre o ciclo das salinas.

O documentário «Steam of Life» (Finlândia, Suécia, 2010), de Joonas Berghäll e Mika Hotakainen, em que homens finlandeses contam, em saunas, as suas histórias, foi o distinguido com o Prémio Universidades para Melhor Longa-Metragem da Competição Internacional, dotado de 1000 euros.
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