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Festival para promover o cinema no Alentejo

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Fundação Odemira quer ensinar a todos os interessados «como se filma»

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A Fundação Odemira anunciou a realização, em Outubro, de um festival de cinema digital no concelho, para promover a sétima arte naquela zona do Alentejo e ensinar a todos os interessados «como se filma», noticia a agência Lusa.

O certame, agendado para os dias 16, 17, 18 e 19 de Outubro, inclui uma competição de curtas-metragens, realização de workshops temáticos, projecção de filmes e mostra de telediscos.

A ideia é «promover a sétima arte, aproximando as pessoas da feitura de um filme. Como diz o slogan, 'solta o realizador que há em ti'», explicou, em declarações à Lusa, o presidente da Comissão Executiva da Fundação /Escola Profissional de Odemira, Francisco Antunes.

Festival aberto ao público em geral

A organização do festival naquele município do Baixo Alentejo traz também, na opinião do responsável, «ganhos de qualidade e visibilidade» ao concelho, numa zona onde funciona o Cinema Girassol, propriedade de António Feliciano, «um dos mais carismáticos projeccionistas ambulantes do país».

«É um homem daqueles que já quase não existe, que anda com uma carrinha pelas aldeias a mostrar cinema», frisa Francisco Antunes, lembrando ainda os tempos em que o Cinema Girassol funcionava ao ar livre.

Contribuindo para dinamizar aquele cinema emblemático de Vila Nova de Milfontes e «ensinar a todos que queiram aprender como se filma», o festival estará aberto à participação do público em geral.

O concurso de curtas, filmadas obrigatoriamente no concelho e subordinadas a uma das áreas temáticas propostas («O mar e o Sol», «O Verde e a Paisagem», «As terras e as gentes», ou «A Cultura e o Património»), está igualmente aberto a todos os interessados.

Os filmes, produzidos em formato digital, deverão ter a duração limite de 15 minutos e «têm de ter estado disponíveis no You Tube, na Internet».

Tributo a José Fonseca e Costa

A homenagem a António Feliciano e o tributo a José Fonseca e Costa, o primeiro realizador português a fazer uma longa-metragem em formato digital, constituirão, no último dia, dois dos pontos altos do evento.

O certame comporta também sessões especiais de documentários e de curtas-metragens para públicos diversos, entre os quais o infanto-juvenil. «Porque é que o Cinema Mexe» é o tema de um dos workshops, de Introdução ao Cinema, leccionado por António Cunha, director da Videoteca de Lisboa.
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